UX Collective 🇧🇷 - Medium 07月30日 18:06
Construção de Handoff acessível para jornadas mobile
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本文分享了在设计和开发流程中整合无障碍(accessibility)的实践经验。文章强调了在产品交付时,除了业务规则和用户体验指南外,还应考虑残障人士(如视障、低视力、色盲、读写障碍者)的用户体验。将无障碍纳入Handoff(设计交付)是提升产品质量的关键一步,能扩大产品受众,满足法律法规要求,并带来多方共赢。文章详细介绍了如何从设计系统入手,通过映射组件、审查基础(如颜色对比度)、与开发团队合作、利用辅助技术进行测试,并建立包含沟通、行为和内容三大支柱的无障碍设计指南。最终目标是确保所有用户,无论其能力或使用环境如何,都能获得同等的使用体验,将无障碍视为一个持续改进的过程。

💡 **无障碍是产品质量的关键:** 在设计和开发流程中融入无障碍设计,能够确保产品触达更广泛的用户群体,特别是残障人士,并满足相关的法律法规要求,从而提升产品的整体质量和用户体验。

🛠️ **从设计系统构建无障碍基础:** 通过对设计系统中的组件进行映射和基础审查(如颜色对比度),可以为后续的无障碍设计奠定坚实的基础,确保设计的统一性和可实施性。

🤝 **跨团队协作实现无障碍落地:** 设计团队与开发(Android/iOS)团队紧密合作,利用TalkBack和VoiceOver等辅助技术进行组件行为分析和测试,并通过定期的评审和沟通,不断优化组件的无障碍表现,以提供与屏幕阅读器用户相当的体验。

📝 **构建清晰的无障碍设计指南:** 详细的无障碍设计指南应包含组件的规格、行为、对辅助技术的支持情况、导航顺序、标题语义、描述性标签以及图像和图标的处理等关键信息,以供开发团队准确理解和实施。

🔄 **持续改进与推广无障碍文化:** 将无障碍视为一个持续的过程,而不仅仅是文档的创建。通过创建简明扼要的指南和推广无障碍意识,鼓励整个团队共同承担起产品无障碍的责任,最终实现更广泛的包容性。

Da documentação à entrega: como integramos acessibilidade no fluxo de trabalho de design e desenvolvimento.

Ao entregar um protótipo para a equipe de desenvolvimento, é provável que você considere boas práticas como incluir regras de negócio e diretrizes de UX.

Mas já parou para pensar em como será a experiência de pessoas com deficiência visual utilizando seu produto? E um usuário com baixa visão, daltonismo ou dislexia por exemplo. Será que eles conseguem ter uma experiência equivalente?

Essas são questões que no primeiro momento, podem parecer complexas ou até assustadoras (eu entendo!). Mas considerar acessibilidade no seu processo de Handoff é uma etapa essencial para a qualidade da entrega.

Isso permite que seu produto alcance um público mais amplo e diverso e, de quebra, você ainda atende requisitos e diretrizes legais.

E quem ganha com isso?

Todos! Considerar acessibilidade no seu projeto permite criar uma experiência mais inclusiva, promove maior autonomia para os usuários, gera aprendizado para as equipes envolvidas, contribui com o cumprimento de normas e diretrizes e ainda fortalece a imagem da empresa, abrindo portas para novos clientes.

Vou compartilhar um pouco de como foi a minha experiência ao construir uma documentação acessível junto a uma equipe.

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Motivação

Percebemos que, para garantir a acessibilidade dos produtos, era essencial atuar na raiz do problema. Isso significava revisar os componentes e construir uma base sólida no Design System.

Com isso em mente, iniciamos um benchmarking e logo percebemos o desafio: encontrar referências de handoff de acessibilidade não é tarefa fácil.

A maioria das documentações disponíveis vêm de empresas estrangeiras, o que dificultava a adaptação à nossa realidade.

Foi então que nos deparamos com o artigo Handoff de acessibilidade do Banco Carrefour e a partir de uma conversa com esses colegas de profissão, surgiram insights valiosos para seguirmos com nosso objetivo.

Handoff de acessibilidade

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Por quê ter uma documentação de Handoff acessível?

Incluir acessibilidade no Design System permite criar produtos mais inclusivos desde a ideação.

Quando as diretrizes de acessibilidade fazem parte da documentação de Handoff, elas deixam de ser um conceito abstrato e se tornam algo concreto e aplicável, com especificações claras que podem ser seguidas e implementadas de maneira eficiente. Isso não só facilita a implementação, mas também ajuda a evitar falhas que podem comprometer a experiência do usuário.

O handoff serve para transmitir ideias de design, documentar regras de negócio e fornecer orientações sobre como os componentes devem funcionar, tornando o processo mais eficiente e colaborativo.

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Nosso ponto de partida

Construir uma documentação de acessibilidade em um cenário onde “tudo é mato” não foi uma tarefa simples. Iniciar essa jornada exigiu um planejamento estruturado, e algumas etapas se mostraram cruciais:

1. Mapeando componentes

O primeiro passo foi mapear os componentes para entender o cenário atual. A partir dessa análise, percebemos fazer mais sentido iniciar a revisão pela biblioteca Mobile, já que nosso Design System era mais robusto nessa plataforma e nos forneceria uma base mais estruturada.

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2. Revisão dos fundamentos

Em seguida, partimos para a revisão dos fundamentos dos componentes, começando por aspectos essenciais como contraste e paleta de cores.

Esse alinhamento inicial foi fundamental para garantir que as próximas etapas, incluindo a estruturação dos componentes no desenvolvimento, fossem construídas sobre bases sólidas.

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O papel do time nessa jornada

A equipe de Design System teve um papel fundamental nessa jornada. Contamos com o suporte de desenvolvedores Android e iOS para analisar o comportamento dos componentes utilizando tecnologias assistivas, como TalkBack (Android) e VoiceOver (Apple).

Com base nessas análises, realizamos revisões constantes em agendas semanais e trocas assíncronas, permitindo os ajustes necessários no código dos componentes. Assim, buscamos oferecer uma experiência cada vez mais equivalente para usuários de leitores de tela.

À medida que avançávamos nas revisões, iniciamos a construção das Guidelines. Optamos por manter a mesma estrutura já utilizada em nossa biblioteca de design. Criamos diretrizes individuais para cada componente, detalhando aspectos essenciais, como:

Esse alinhamento garantiu que a documentação não apenas registrasse as melhorias feitas, mas também servisse como referência para futuras evoluções.

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Os pilares da documentação

Para a construção das diretrizes, seguimos três pilares essenciais:

    ComunicaçãoComportamento, eConteúdo

Cada um deles teve um papel fundamental para garantir que a documentação fosse clara, aplicável e eficaz.

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Comunicação

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Comportamento

Mapeamos a ordem de navegação e o agrupamento de informações, utilizando o plugin Accessibility Assistant para validar essa estrutura nos protótipos. Isso reforçou a coerência entre o que foi documentado na biblioteca e sua aplicação real nas jornadas dos usuários.

Exemplo de tela ilustrativa para demonstrar a funcionalidade do Plugin Accessibility Assistant

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Conteúdo

Modelo criado para representar as especificações utilizadas nos protótipos.
Modelo de especificação criada para identificar imagens e iconografias decorativas.

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Casos de uso e Testes

Gherkin: Com o apoio do time de QA, documentamos os casos de uso dos componentes para auxiliar não apenas os desenvolvedores, mas também a equipe responsável por testar os protótipos.

O Analista de Qualidade (QA) garante que o produto ou serviço seja entregue com qualidade, atendendo aos requisitos e proporcionando uma boa experiência ao usuário. Esse profissional atua desde o planejamento até a execução dos testes, identificando falhas e propondo melhorias.

Evidências: Disponibilizamos vídeos demonstrativos para iOS e Android, mostrando o comportamento esperado dos componentes. Isso facilitou a compreensão das equipes que consumiriam esse conteúdo.

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Documentação pronta, e agora?

Nossa preocupação era garantir que o acesso às informações fosse prático para quem mais iria utilizá-las: Desenvolvedores, Designers e QA.

Para isso, criamos um guia rápido utilizando a ferramenta Loop onde reunimos os principais pontos aplicados no protótipo, incluindo objetivos, exemplos de especificações, ordem de navegação e diretrizes.

A ideia é oferecer um ponto de partida com instruções claras e diretas sobre as especificações, enquanto os detalhes completos das diretrizes dos componentes permanecem disponíveis para consulta sempre que necessário.

Print do Sumário do Guia de Especificações de protótipos Mobile.

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Acessibilidade: Um processo contínuo

Sabemos que ainda temos muito trabalho pela frente, integrar a acessibilidade ao processo não é papel apenas do time de acessibilidade. Esse é um compromisso que deve ser compartilhado por todos os envolvidos no desenvolvimento do produto.

A documentação é apenas o primeiro passo de muitos avanços possíveis. Seja qual for o sistema ou a plataforma, o objetivo é garantir que os produtos não apenas atendam às necessidades de acessibilidade, mas também promovam a inclusão de forma ampla, proporcionando uma experiência equivalente a todos os usuários, independentemente de suas habilidades ou do contexto em que utilizam o produto.

Para encerrar…

Não poderia concluir este artigo sem mencionar as pessoas que ajudaram a tornar este projeto uma realidade.

Agradeço pelo bench realizado com a Ana Cuentro e o Maurício Sá, cujas trocas foram fundamentais para o aprimoramento do processo.

Também os colegas que atuaram no time de design system (Vitor Santos, Paulo Sabaini, Jackeline Lima, Juliana Krupahtz e Gabriel Arruda), cuja contribuição foi essencial para o sucesso das revisões de componentes.

O apoio do gestor Henrique Bustamante, que incentivou e apoiou o processo, e Luciana Oliveira, minha dupla no time que atuou nessa jornada.

Referências e links úteis


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