PROMPTS PARA UX (2 DE 4)
Prompts para definir e enquadrar problemas, mapear insights e inspirar a criatividade.

Esse artigo faz parte da série Biblioteca de Prompts para UX Design: um projeto para ajudar a sistematizar o uso de IA e sair da teoria para alcançar a prática.
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0. Introdução: O que será que ainda não foi dito sobre IA?
1. 🧭 Descobrir ↗
2. 🎯 Definir (Você está aqui)
3. 🧪 Desenvolver ↗
4. 🚀 Entregar ↗
Índice
Definição de problema
- 2.1 Síntese de Informações da Etapa de Descoberta2.2 Identificação de Tensões, Contradições e Lacunas na Experiência2.3 Formular Hipóteses Baseadas em Evidências2.4 Declaração de Problemas2.5 Priorização de Problemas (impacto x esforço/viabilidade)2.6 Definição de Indicadores de Sucesso
Enquadramento do Problema
- 2.7 Combinar Usuário, Necessidade e Insight e uma Única Frase de Foco2.8 Reformular o Problema2.9 Criar Múltiplos Enquadramentos para Explorar Diferentes Ângulos
Mapeamento de Insights
- 2.10 Consolidar Achados de Pesquisa em Clusters Temáticos2.11 Mapa de Empatia2.12 Conectar Insights a Comportamentos e Emoções Reais2.13 Identificar o que é Inesperado, Recorrente e Essencial2.14 Documentar Insights em Linguagem Acessível e Acionável
Inspiração Criativa
- 2.15 Traduzir Insights em Provocações Criativas2.16 Metáforas, Analogias e Narrativas para Ilustrar o Problema2.17 Acionar Sessões de Ideação com Foco no Enquadramento do Problema
Definição de Problema
2.1 Síntese de Informações da Etapa de Descoberta
Quando usar
- Quando o time está afogado em informações e precisa enxergar padrõesPara alinhar as descobertas com stakeholders e orientar as próximas decisõesAo identificar que há muitos achados dispersos, mas ainda sem foco estratégicoPara traduzir o conhecimento bruto em insumos acionáveis para design e produto
Por que usar
- Destilar o essencial a partir do excessoIdentificar padrões, tensões e oportunidades reaisConectar pesquisa, estratégia e solução de forma fluida
Prompt
Com base nos dados coletados durante a etapa de Descoberta do projeto [insira ou anexe os dados], sintetize os principais aprendizados em blocos de informação estruturados
Organize a síntese considerando:
- Quem são os usuários ou perfis emergentes
- Quais são suas necessidades, dores, desejos e motivações
- Comportamentos observados e contextos de uso
- Barreiras encontradas e emoções associadas
- Oportunidades percebidas a partir das falas e padrões
- Tópicos ou temas recorrentes (use agrupamentos se possível)
Apresente o conteúdo de forma clara, com linguagem acessível e centrada no humano
Evite jargões e vá além da descrição: destaque o que é relevante, inesperado e acionável
Sugira também possíveis perguntas ou tensões que surgem a partir dessa síntese, preparando o terreno para a etapa de Definição
2.2 Identificação de Tensões, Contradições e Lacunas na Experiência
Quando usar
- Quando há muitos dados, mas ainda falta clareza sobre o focoSe os comportamentos do usuário parecem incoerentes ou confusosQuando há atrito na jornada e não está claro o motivoPara descobrir oportunidades invisíveis que não surgem em respostas diretas
Por que usar
- Entender o conflito entre desejo e realidadeEncontrar espaços onde o design pode criar valor inesperadoRomper com a lógica superficial do que “funciona”, para tocar o que importa
Prompt
Com base nos dados coletados na fase de Descoberta [insira/anexe os dados de entrevistas, observações, pesquisas, métricas], analise a experiência do usuário em busca de:
- Tensões internas: Quando o usuário sente ou deseja duas coisas opostas (ex: quer praticidade, mas também controle total)
- Contradições entre fala e comportamento: O que o usuário diz vs. o que realmente faz
- Lacunas na jornada: Etapas sem suporte, momentos ignorados ou mal resolvidos
- Choques de expectativa: O que o usuário espera vs. o que recebe
- Vazios emocionais ou funcionais: Onde há ausência de clareza, empatia ou ação
Para cada ponto identificado, descreva:
- Onde ocorre na jornada
- O que revela sobre a necessidade ou emoção do usuário
- Oportunidades de intervenção (melhorar, remover, criar, explicar)
- Impacto potencial se a tensão for resolvida ou ignorada
Use linguagem clara, crítica e empática
Vá além da superfície: busque os conflitos que moldam a experiência de forma invisível
2.3 Formular Hipóteses Baseadas em Evidências
Quando usar
- Para transformar observações em suposições testáveisAntes de iniciar experimentos, protótipos ou testes de usabilidade
Por que usar
- Facilitam testes rápidos e aprendizado iterativoReduz riscos, evitando soluções baseadas em suposições vagasTorna o processo de design mais científico e confiável
Prompt
A partir dos dados coletados [insira/anexe os dados de entrevistas, observações, pesquisas, métricas], formule hipóteses que expliquem comportamentos, barreiras ou motivações dos usuários
Cada hipótese deve ser:
- Baseada em evidência concreta (fala, dado, padrão observado)
- Específica o suficiente para ser testável
- Centrada na experiência do usuário e seus contextos reais
Para cada hipótese, responda:
- Qual é o comportamento ou problema observado?
- O que você acredita estar causando esse comportamento?
- Qual evidência sustenta essa suposição? (citação, métrica, insight)
- O que pode ser testado para validar ou refutar essa hipótese?
Estruture assim:
Se [contexto ou causa possível], então [comportamento ou resultado esperado], porque [evidência que sustenta]
Formule de 3 a 5 hipóteses com base nos achados mais relevantes
Use linguagem clara, lógica e orientada para experimentação
2.4 Declaração de Problemas
Quando usar
- Quando o time precisa de uma bússola clara para guiar a criaçãoAntes de iniciar ideação, prototipagem ou desenvolvimentoPara alinhar expectativas entre design, negócios e stakeholdersAo enfrentar desafios complexos que precisam ser traduzidos em objetivos clarosPara evitar dispersão e soluções que não resolvem a raiz do problema
Por que usar
- Transforma um mar de dados em uma direção precisaDá voz ao usuário e ao impacto real do desafioFomenta foco, alinhamento e urgência no timeServe como critério para decisões e priorizações
Prompt
Com base na síntese dos dados da etapa de Descoberta [insira os dados] e nas hipóteses formuladas [insira as hipóteses], crie uma declaração clara e objetiva do problema que precisa ser resolvido
A declaração deve conter:
- Quem é o usuário ou segmento impactado
- Qual necessidade, dor ou oportunidade está em foco
- O contexto ou situação em que o problema ocorre
- O impacto negativo atual causado por esse problema
- Por que é importante resolver esse problema agora
Formule a declaração em uma frase ou parágrafo conciso, que comunique a urgência e a relevância do desafio para orientar o time na busca por soluções significativas
2.5 Priorização de Problemas (impacto x esforço/viabilidade)
Quando usar
- Antes de iniciar ideação, para escolher os desafios mais relevantesQuando recursos (tempo, orçamento, equipe) são limitadosPara alinhar o time e stakeholders em torno do que realmente importaAo precisar balancear ambição com realidade práticaPara evitar dispersão e garantir que o esforço gere o máximo retorno
Por que usar
- Evita desperdício de energia em problemas menores ou inviáveisGarante foco e clareza para o timeFacilita decisões difíceis com critérios objetivosAlinha o projeto com objetivos de negócio e necessidades reais do usuário
Prompt
Com base na lista de problemas identificados na etapa de Definição, avalie e priorize cada problema considerando dois critérios principais:
1. Impacto: Qual o potencial do problema resolvido para melhorar a experiência do usuário, gerar valor para o negócio ou transformar a jornada? (alto, médio, baixo)
2. [Esforço/Viabilidade]: Quão complexo, custoso ou demorado é resolver esse problema com os recursos disponíveis? (alto, médio, baixo)
Para cada problema, atribua uma nota ou classificação para impacto e esforço/viabilidade, e organize-os em uma matriz de priorização (ex: quadrantes)
Sugira quais problemas devem receber foco imediato, quais podem ser explorados a médio prazo e quais devem ser descartados ou monitorados
Explique brevemente a justificativa para cada priorização, considerando riscos, ganhos e alinhamento estratégico
2.6 Definição de Indicadores de Sucesso
Quando usar
Quando o time precisa alinhar expectativas sobre o que significa “dar certo”
Por que usar
- Traz clareza, foco e critérios concretos para avaliar resultadosAjuda a transformar intenção em ação mensurávelFacilita o alinhamento entre times e áreas com diferentes prioridadesGarante que o esforço do projeto está direcionado a algo relevante, visível e verificávelPrepara o terreno para ajustes contínuos, com base em evidências
Prompt
Com base nas informações abaixo, defina indicadores de sucesso específicos, mensuráveis, realistas e alinhados aos objetivos do projeto [Insira os seguintes dados para análise:
1. Objetivo principal do projeto (o que se quer alcançar)
2. Problema identificado (comportamento, dor ou oportunidade a ser resolvida)
3. Público-alvo impactado
4. Mudança esperada no comportamento ou experiência do usuário
5. Horizonte de tempo esperado para observar resultados
6. Recursos e ferramentas disponíveis para medição (ex: Google Analytics, NPS, CSAT, eventos no app, etc.)]
Com base nesses dados, responda:
- Quais são os principais indicadores de sucesso do projeto?
- Como cada indicador será medido na prática?
- Qual o critério (ou meta) que define sucesso para cada um?
- Por que esses indicadores são relevantes e conectados ao impacto real?
Apresente as respostas em formato de tabela ou bullet points, com linguagem clara e aplicável
Enquadramento do Problema
2.7 Combinar Usuário, Necessidade e Insight e uma Única Frase de Foco
Quando usar
- Antes de iniciar sessões de ideaçãoAo alinhar time sobre o problema real a ser resolvidoNa transição entre pesquisa e criação de soluçãoQuando há múltiplos problemas possíveis e é preciso focar
Por que usar
- Clarifica o problema mais relevante para o usuárioEvita cair em soluções genéricas ou centradas no negócioAtua como filtro para ideias: o que não responde ao POV, não serve
Prompt
Com base nos dados coletados sobre o usuário [descreva brevemente o perfil, ex: mães solo que usam apps de organização financeira], identifique:
- Quem é o usuário (perfil, contexto)
- Qual é a necessidade principal (explícita ou latente)
- Qual é o insight revelador (descoberta que muda o jeito de ver o problema)
Com essas três partes, formule uma frase de foco (Point of View) estruturada assim:
[Usuário] precisa de [necessidade] porque [insight]
A frase deve ser:
- Específica e empática
- Baseada em evidência real da pesquisa
- Inspiradora para gerar ideias de solução
- Não deve conter uma solução pronta, apenas o problema real, humano, acionável
Sugira também 2 a 3 variações com nuances diferentes para ampliar possibilidades criativas
2.8 Reformular o Problema
Quando usar
- Após a fase de descoberta, para aprofundar o entendimentoQuando o problema inicial parece restritivo ou superficialPara evitar soluções que atacam sintomas em vez da raizAo buscar abrir múltiplas possibilidades criativasPara desafiar suposições internas e vieses do timeAntes da ideação, para garantir foco em questões verdadeiramente relevantes
Por que usar
- Revela camadas escondidas e necessidades reaisLiberta a equipe da visão estreita e do pensamento repetitivoAmplia o campo das soluções possíveis e inovadorasFortalece a empatia, ao focar no humano por trás dos dados
Prompt
Reformule o problema a partir do seguinte enunciado inicial: [insira aqui o problema atual, ex: “Usuários abandonam o carrinho antes de finalizar a compra.”]
Siga os passos abaixo:
1. Questione o enunciado:
- O que está sendo assumido como verdade?
- Qual parte está centrada no negócio e não no usuário?
- O problema foca na causa ou só no sintoma?
2. Reescreva o problema com base em:
- O comportamento observado
- A motivação/emoção do usuário por trás do comportamento
- O contexto em que isso acontece
3. Reformule o problema em pelo menos três versões alternativas, mudando o foco:
- Uma centrada no usuário
- Uma centrada no sistema/contexto
- Uma centrada no impacto emocional
4. Valide se o novo enunciado é:
- Ação-indutor (abre espaço para soluções)
- Humano (traz empatia e realidade)
- Relevante (reflete algo que vale resolver)
Apresente as versões reformuladas com uma breve justificativa de cada mudança
2.9 Criar Múltiplos Enquadramentos para Explorar Diferentes Ângulos
Quando usar
- Quando o problema parece monolítico ou bloqueado em um ponto de vistaPara estimular o time a pensar além do óbvio e criar soluções radicaisAo lidar com problemas complexos, multidimensionais e ambíguosPara identificar oportunidades escondidas e riscos não percebidos
Por que usar
- Evita soluções superficiais e repetitivas, ao questionar premissasFavorece o pensamento sistêmico e a complexidade criativaGarante que o projeto dialogue com diferentes públicos e contextos
Prompt
Pegue a declaração central do problema [insira a declaração] e gere pelo menos 4 enquadramentos diferentes que:
- Abordem o problema sob perspectivas variadas (ex: emocional, funcional, social, técnica)
- Considerem diferentes usuários, contextos ou restrições
- Reformulem o problema em perguntas provocativas que ampliem o campo de exploração
- Incorporem hipóteses alternativas ou premissas distintas
- Destaquem oportunidades e desafios escondidos em cada visão
Para cada enquadramento, responda com:
- A nova formulação do problema ou pergunta
- O foco específico e o que muda na abordagem
- Potenciais caminhos ou ideias que essa visão pode abrir
Use uma linguagem instigante, que estimule o pensamento lateral e a criatividade coletiva
Mapeamento de Insights
2.10 Consolidar Achados de Pesquisa em Clusters Temáticos
Quando usar
- Para organizar informações complexas e volumosasAo buscar padrões e conexões entre comportamentos, dores e motivaçõesAntes de formular hipóteses, declarações de problema e estratégiasQuando o objetivo é transformar dados brutos em conhecimento acionável
Por que usar
- Revela estruturas ocultas no comportamento humanoFacilita a comunicação clara e persuasiva dos insightsPotencializa a criatividade ao destacar padrões significativos
Prompt
Com base nos dados e insights coletados [anexe os dados], agrupe os achados em clusters temáticos que representem padrões, comportamentos, necessidades ou problemas comuns
Para cada cluster, descreva:
- O tema central que conecta os achados
- Principais evidências que sustentam esse grupo (falas, dados, observações)
- O que esse cluster revela sobre o usuário e sua experiência
- Relevância estratégica para o projeto (por que esse tema importa)
Organize os clusters de forma hierárquica ou em mapa visual, para facilitar a compreensão e comunicação dos insights
Use linguagem clara, sintética e focada em guiar as próximas etapas do design
2.11 Mapa de Empatia
Quando usar
- Para ir além dos dados objetivos e entender motivações profundasAo alinhar equipes diversas em uma visão compartilhada do usuário
Por que usar
- Revela sentimentos, dores e desejos ocultos que guiam o comportamentoHumaniza dados, transformando usuários em pessoas reais e vivasFacilita comunicação clara e envolvente dos insights para o time
Prompt
Com base nos dados [anexe os dados], construa um Mapa de Empatia que capture as dimensões essenciais da experiência do usuário:
1. O que o usuário pensa e sente?
- Quais são suas principais preocupações, desejos e emoções?
2. O que o usuário vê?
- Quais influências visuais, ambientes e pessoas impactam suas decisões?
3. O que o usuário escuta?
- Que vozes, conselhos ou informações moldam seu comportamento?
4. O que o usuário fala e faz?
- Quais são suas ações, atitudes e expressões em relação ao contexto?
5. Quais são suas dores?
- Quais frustrações, medos e obstáculos enfrentados?
6. Quais são seus ganhos?
- Quais são suas necessidades satisfeitas, benefícios e aspirações?
Para cada quadrante, descreva com base em evidências coletadas (citações, dados, observações) e organize de forma clara e visual
Se não tiver informações suficientes para uma resposta confiável, sinalize para que eu possa buscar mais dados
O objetivo é criar uma visão empática profunda que guie o design centrado no humano
2.12 Conectar Insights a Comportamentos e Emoções Reais
Quando usar
Para transformar dados e observações em compreensão emocional concreta
Por que usar
- Entender as raízes emocionais das ações do usuárioRevelar motivações ocultas que guiam decisões e experiênciasInspirar soluções que não só funcionam, mas emocionam e transformam
Prompt
Com base nos insights coletados na pesquisa qualitativa e quantitativa [anexe os dados], faça uma análise que vincule cada insight a comportamentos observáveis e às emoções subjacentes do usuário
Para cada insight:
- Descreva o comportamento específico que evidencia esse insight (ações, reações, padrões)
- Identifique as emoções reais associadas a esse comportamento (frustração, alegria, ansiedade, esperança, etc.)
- Explique como essas emoções influenciam a experiência e as decisões do usuário
- Use exemplos concretos, citações ou dados para fundamentar a conexão
- Indique como essa compreensão pode guiar soluções mais empáticas e eficazes
Organize a análise de forma clara, para que o time entenda não só o “o quê” mas o “porquê” por trás do comportamento do usuário
2.13 Identificar o que é Inesperado, Recorrente e Essencial
Quando usar
- Para destacar insights que desafiam, confirmam ou definem a experiência do usuárioPara inspirar inovação a partir do inesperado, validar padrões sólidos e garantir foco no essencial
Por que usar
- Revela oportunidades ocultas e potenciais disrupçõesConfirma comportamentos e dores que são universais e confiáveisDestaca o núcleo que sustenta a experiência do usuário
Prompt
Com base nos dados e insights coletados previamente [anexe os dados], analise e classifique os achados em três categorias distintas:
1. Inesperado:
- Quais descobertas desafiam suposições, quebram padrões ou revelam novas perspectivas?
2. Recorrente:
- Quais comportamentos, sentimentos ou problemas aparecem repetidamente entre diferentes usuários ou contextos?
3. Essencial:
- Quais são os elementos centrais, fundamentais para a experiência e necessidades do usuário, que não podem ser ignorados?
Para cada categoria, liste os itens identificados com evidências claras (citações, dados, exemplos)
Explique brevemente o significado de cada item e sua relevância para o projeto
Organize a análise para facilitar o entendimento do time e orientar decisões estratégicas
2.14 Documentar Insights em Linguagem Acessível e Acionável
Quando usar
Ao preparar relatórios, apresentações ou materiais de handoff
Por que usar
- Torna o conhecimento acessível a todos, democratizando a inovaçãoFortalece a conexão entre pesquisa, time e resultados
Prompt
Com base nos dados e insights coletados previamente [anexe os dados], elabore uma documentação clara, objetiva e fácil de entender que:
- Traduza dados complexos em mensagens simples e impactantes
- Use linguagem acessível, evitando jargões técnicos ou ambiguidade
- Destaque o insight principal em cada ponto, focando no que importa para o projeto
- Inclua exemplos concretos, citações ou evidências que sustentem o insight retirados exclusivamente dos dados fornecidos por mim
- Explique o impacto potencial desse insight na experiência do usuário ou nos objetivos do negócio
- Sugira ações ou recomendações práticas que possam ser aplicadas pelo time
- Organize o conteúdo de forma estruturada para rápida leitura e referência
O objetivo é criar um material que documente o processo percorrido até aqui
Inspiração Criativa
2.15 Traduzir Insights em Provocações Criativas
Quando usar
- Para guiar times multidisciplinares na criação de soluçõesAo transformar achados complexos em linguagem criativa e mobilizadoraQuando há muitos dados e pouca direção
Por que usar
- Estimulam a imaginação com foco, facilitando a colaboraçãoConectam o pensamento estratégico ao potencial criativo do time
Prompt
A partir dos seguintes insights de pesquisa
[insira os insights — observações, padrões, frases de usuários, comportamentos]
Siga os passos abaixo para gerar provocações criativas (formato “Como poderíamos…?”):
1. Para cada insight, identifique:
- A necessidade, tensão ou desejo central
- O comportamento subjacente revelado
- A oportunidade de mudança ou intervenção
2. Crie ao menos 3 variações de “Como poderíamos…?” por insight, explorando ângulos diferentes:
- Funcional (ação ou tarefa)
- Emocional (sentimento ou barreira afetiva)
- Simbólico (significados, valores, identidade)
3. Certifique-se de que as provocações:
- Não apresentem soluções prontas
- Sejam abertas, porém focadas
- Estimulem a criação de soluções inovadoras e centradas no usuário
4. Ao final, organize as provocações geradas por afinidade ou por tema, prontas para serem usadas em dinâmicas de ideação
Objetivo: transformar aprendizados em portas de entrada para o novo, guiando a criatividade com raízes na realidade
2.16 Metáforas, Analogias e Narrativas para Ilustrar o Problema
Quando usar
- Quando o problema é complexo, abstrato ou emocionalmente distantePara transformar dor do usuário em algo vivido, não só entendidoComo gatilho criativo para gerar soluções fora do óbvio
Por que usar
- Torna o problema memorável, defendido e compartilhávelAbre novas formas de olhar a dor do usuário — saindo do literal para o simbólicoCria um ponto de partida fértil para ideação, sem limitar a criatividade
Prompt
Com base no seguinte problema identificado na pesquisa:
[insira o insight ou descrição do problema]
Crie pelo menos 3 formas narrativas de representar esse problema de maneira mais simbólica, emocional e acessível. Para isso:
1. Metáfora:
- Crie uma imagem simbólica que traduza o sentimento ou dinâmica central do problema
- Exemplo: “Navegar nesse app é como andar num labirinto sem mapa”
2. Analogia:
- Compare o problema com uma situação de outro contexto (ex: cotidiano, natureza, esportes, arte)
- Exemplo: “É como tentar pagar uma conta com uma máquina de escrever — o usuário sabe o que quer, mas o meio não ajuda”
3. Narrativa curta (storytelling):
- Escreva uma mini-história (3 a 5 frases) que personifique a dor do usuário, como se fosse uma cena de um filme ou relato real
- Use linguagem empática, concreta e emocional
Explique, em cada caso:
- O que a metáfora/analogia/narrativa revela sobre o problema
- Como ela pode ser usada para gerar empatia no time
- Qual o potencial inspirador para ideação ou comunicação do projet
Objetivo: traduzir o problema em formas que toquem, engajem e inspirem ação
2.17 Acionar Sessões de Ideação com Foco no Enquadramento do Problema
Quando usar
Quando precisar fazer um workshop de ideação com o time ou stakeholders.
Por que usar
- Evita que o time “fuja do problema” criando soluções genéricas ou irrelevantesGarante que a sessão de ideação seja produtiva, profunda e conectada ao usuário
Prompt
Com base no seguinte problema ou desafio previamente definido:[insira aqui a declaração de problema ou insight-chave]
Crie um conjunto de gatilhos para uma sessão de ideação que:
1. Reforcem o enquadramento do problema (quem é o usuário, qual a dor, qual a oportunidade)
2. Estimulem pensamento divergente sem perder a conexão com a realidade do usuário
3. Sejam formulados no formato de perguntas abertas e provocativas (ex: “Como poderíamos…?”, “E se…?”, “O que aconteceria se…?”)
Inclua:
- 3 a 5 perguntas provocativas baseadas diretamente no problema
- Um mini-brief que relembre o contexto e os dados que originaram esse desafio
- Sugestões de recortes alternativos para explorar o problema por ângulos diferentes (funcional, emocional, simbólico, técnico)
- Um convite à experimentação: ideias absurdas são bem-vindas
O objetivo é guiar a criação com foco, mas sem amarras — onde a provocação certa acende o caminho para soluções realmente relevantes
Notas sobre o uso de IA
- Verificação. Em muitos casos, as informações fornecidas pelo modelo precisam ser verificadas. IAs às vezes causam alucinações e podem confundir autores e declarações sobre um determinado assunto.
Uma IA nunca dirá que você está errado. Ou que algo não é bom o suficiente, a menos que você peça explicitamente. Seja crítico em relação aos feedbacks. Conversar com pessoas reais ainda é relevante. Isso vale para os dois lados… Modelos de IA dificilmente dirão que algo é perfeito como está, melhorias sempre serão sugeridas.
Cuidado com a discriminação. Em suas diversas formas: racial, de gênero, orientação sexual, etc. Como a sociedade é tendenciosa, a IA é tendenciosa. Este é um problema difícil e antigo, e não há uma solução única para corrigi-lo. O que podemos fazer é prestar atenção a quaisquer sinais de discriminação e tentar evitar vieses sendo mais específicos e precisos em nossos prompts.
Dicas sobre o uso dos prompts
- Sempre que for necessário entender como o modelo chegou a uma determinada conclusão, inclua no prompt:
“Explique passo a passo a cadeia de pensamento que levará às respostas para este prompt”.Quando você tiver um modelo específico da resposta desejada, inclua-o como um exemplo no prompt para a IA replicar.
Outras bibliotecas
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- 0. Introdução: O que será que ainda não foi dito sobre IA?1. 🧭 Descobrir ↗2. 🎯 Definir (Você está aqui)3. 🧪 Desenvolver ↗4. 🚀 Entregar ↗
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