Assim na terra como no céu.

Você apresenta uma proposta de design. Logo em seguida começam a vir os feedbacks:
- Como ficaria no caso [tal]?Se mudarmos isso, precisamos mudar em [x lugar] também?Por que estamos usando esse componente, se já temos o componente [tal]?
Se identificou?
Essa — apesar de estar começando a ficar batida — é uma das habilidades que mais admiro em designers: a habilidade de perceber relações.
Ela é complexa de se conseguir porque requer muito algumas coisas:
- Conhecimento geral. Sobre os produtos, fluxos, componentes, regras de negócio, negócio, planos, estratégias, etc.Contexto aplicável. Não adianta saber se há poucos momentos para conectar essas relações de conhecimentos.Replicação. Mesmo que você tenha conhecimento, é preciso conseguir conectar todos esses pontos várias vezes. Essa lacuna muitas vezes aumenta por alguns motivos como: falta de contextos aplicáveis (você sabe, mas não tem um momento pra poder aplicar), mudanças de cenário (o que você sabia mudou), e resistência estrutural (quando você não pode mudar algo porque vai além de você).
Ainda assim, é lindo ver designers que conseguem não só perceber o todo e suas conexões, como ainda propor soluções de design que consideram essas conexões.
Por exemplo:
- Pensar em novo produto já imaginando os pontos de acesso para ele;Pensar em um texto já considerando outros locais onde esse texto precisa mudar;Mudar a hierarquia de uma tela pensando no modelo mental dos usuários;Priorizar uma informação ou outra considerando uma estratégia futura ou atual da cia.
E você, tem conseguido perceber relações no seu dia a dia? Conta pra gente :)


Designers que conseguem pensar a mensagem e o visual se destacam
[Patrocinado] É cada vez mais difícil para as marcas comunicarem de forma efetiva, e cada vez mais valioso o apoio de profissionais que conseguem oferecer boas soluções. O Base Design de Comunicação aborda o pensar e o criar design, onde apresentamos os fundamentos essenciais para criar e comunicar marcas. Uma formação inicial de três meses, com profissionais experientes no mercado. Saiba mais

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Se for ver um link essa semana, veja esse.

Provavelmente você viu a pesquisa do MIT falando dos impactos do ChatGPT no nosso cérebro. Logo, associamos isso a “usar ChatGPT te deixa burro”; mas será que esse é o maior dos problemas?
“[…] quando um aplicativo promete fazer em segundos o trabalho de horas, “exercitar o cérebro” é só luxo. Usar ChatGPT não é preguiça intelectual. É sobrevivência — ou só descaso mesmo.”
E daí que o ChatGPT te deixa mais burro?


Pra viagem
Leve com você nessa semana.

Zeh Fernandes voltou com mais um texto incrível. Ele relembra os conceitos de interfaces competitivas e complementares e deixa um recado:
“Estamos entrando em uma nova era de ferramentas e cabe a nós moldá-las para que, no futuro, elas nos moldem de forma que possamos nos orgulhar.”
Interfaces que aumentam ou substituem?


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Percebendo relações was originally published in UX Collective 🇧🇷 on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.