UX Collective 🇧🇷 - Medium 前天 20:03
Testar com 5 pessoas é suficiente? E quando a diversidade pede mais?
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文章探讨了在用户体验(UX)研究中“五人测试法则”的局限性,尤其是在像巴西这样高度多元化的国家。作者指出,虽然Jakob Nielsen提出的“用五名用户找到85%的可用性问题”的法则在用户群体同质化时有效,但在面对社会、经济、文化和功能上的巨大差异时,简单套用该法则可能导致排除重要用户群体。巴西超过2.03亿的人口,存在显著的数字鸿沟、残障人士、地域差异、教育水平不均等问题,使得“平均用户”的概念难以成立。文章强调,问题不在于测试人数,而在于是否利用人数作为借口,忽视了用户群体的多样性。真正的用户研究应从源头重视包容性,确保测试样本能反映不同背景和需求的用户,例如使用屏幕阅读器的用户、色盲用户、依赖辅助技术的用户以及生活在偏远地区的用户。文章呼吁,在进行用户研究时,应超越表面上的“五人法则”,关注测试的代表性和包容性,将多样性融入研究的规划和执行中,这才是对用户负责任的态度。

🎯 **“五人测试法则”的适用性有限:** Jakob Nielsen提出的“五人测试法则”在用户群体同质化、行为模式相似时有效,但对于巴西这样社会经济文化差异巨大的国家,该法则可能导致忽视重要的用户群体,尤其是在数字鸿沟、残障、地域分布等方面的显著差异下,五人难以代表整体用户。

🇧🇷 **巴西社会多样性挑战:** 巴西人口超过2亿,存在大量残障人士、不同种族、居住在网络不发达地区的人群,以及受教育程度和数字素养各异的群体。在这种背景下,试图寻找一个“平均用户”或“典型用户”是不切实际且不负责任的,因为单一的测试群体无法反映真实的用户画像。

🚫 **测试人数背后的隐忧:** 文章指出,问题并非测试人数本身,而是将“五人测试”作为忽视用户多样性的借口。实际操作中,测试的五人往往来自“用户泡泡”,即互联网接入良好、受过良好教育、无残障、熟悉技术且居住在大城市的人群,这使得研究结果片面且不具代表性。

💡 **包容性应贯穿研究始终:** 真正的用户体验研究应将包容性视为核心,从研究的早期规划阶段就应开始考虑。这包括审慎设计招募标准,主动纳入那些在传统研究中容易被排除的群体,理解他们的使用障碍,而不是预设其行为模式。可访问性(Accessibility)的实现,始于研究的起点,而非事后修补。

🔄 **重新审视“五人法则”的应用:** 文章并非否定Nielsen的工作,而是强调他本人也曾指出,当用户群体多样时,需要测试更多群体,且每个群体需要五人。因此,关键在于停止将“五人法则”作为排除多样性的理由,而是要确保在一段时间内,能够对构成巴西多样化社会的不同群体进行测试,从而实现真正的用户包容。

Quando eficiência demais vira desculpa para não incluir quem realmente importa.

Imagem do Freepik

Tem uma frase que todo mundo em UX já ouviu, decorou e talvez até repetiu em reuniões:

“Com cinco usuários, você encontra 85% dos problemas de usabilidade.”

Jakob Nielsen escreveu isso em 2000, com base em estudos estatísticos bem conduzidos. Desde então, essa afirmação virou quase um mandamento.
Mas como todo mantra que simplifica o complexo, ele corre o risco de apagar o que mais importa: quem são essas cinco pessoas?

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A fórmula é boa. O uso dela, nem sempre.

Vamos deixar uma coisa clara, Nielsen não está errado. Ele mesmo aponta que a lógica dos 5 usuários funciona quando o público é homogêneo, quando o comportamento das pessoas tende a seguir um padrão similar, com tarefas próximas, repertório digital semelhante e barreiras de acesso parecidas.

Mas e quando o público é profundamente diverso, como é o caso do Brasil?
Quando a realidade social, econômica, funcional e cultural das pessoas está em extremos tão distintos que nem o mesmo produto digital é usado da mesma forma por dois grupos?

Usar o modelo sem adaptação é mais do que ineficiente, é irresponsável.

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Um país que não cabe em cinco testes

Vamos aos dados. O Brasil tem uma população de mais de 203 milhões de pessoas, com cenários de desigualdade tão marcantes que a ideia de “usuário médio” simplesmente não se sustenta:

Em um país assim, é inviável assumir que 5 pessoas podem representar todas. Não existe grupo homogêneo. A média não representa ninguém. E o “usuário típico” é uma ilusão reconfortante para quem não quer lidar com a complexidade.

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Testar com cinco pessoas pode ser suficiente

O problema nunca foi o número. O problema é usar esse número como desculpa para não incluir diversidade na pesquisa.

O que acontece, na prática, é que esses cinco usuários muitas vezes vêm da bolha de sempre:

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Mas se seus testes não incluem:

Então os dados que você coleta contam só uma fração da história e geralmente a parte mais confortável.

Ignorar esses perfis é validar a ausência deles e um teste que não contempla quem mais enfrenta barreiras não é apenas limitado é cúmplice da exclusão.

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A acessibilidade começa antes da interface

Muita gente acredita que a acessibilidade se resolve com um ajuste:

Mas não é só isso. Se você não pensou em acessibilidade desde o início, ela não está ali, está só adaptada, remendada, improvisada.

A acessibilidade começa na pesquisa, na forma como definimos quem participa, quais contextos serão considerados e quais realidades serão representadas.

Começa no planejamento, quando desenhamos os critérios de recrutamento. Quando a gente se pergunta:

“Estamos incluindo alguém que normalmente ficaria de fora?”
“Estamos entendendo as barreiras de uso antes de presumir os comportamentos?”
“Estamos incluindo quem não fala com facilidade, não enxerga, não escuta, não lê como a maioria?”

A inclusão verdadeira acontece quando a complexidade é permitida. Quando o caos do mundo real entra na sala de testes.

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Nielsen avisou. Só não lemos até o fim

Essa crítica não é sobre invalidar o trabalho de Nielsen , longe disso.
Ele mesmo, tanto em 2000 quanto em 2012, escreveu com todas as letras:

“Se você tem múltiplos grupos de usuários distintos, precisa testar com mais perfis.”
“Cinco usuários por grupo.”
“Diversidade exige testes diferentes.”

Ou seja, a diversidade já estava prevista no modelo. O que aconteceu é que o mercado escolheu lembrar só do número mágico.

Preferimos repetir o gráfico bonito, o argumento de ROI, a frase de efeito nos slides.

Enquanto isso, ignoramos a parte que mais importa: quem foi incluído e quem continua invisível no processo?

Você não precisa abandonar a ideia dos 5 usuários. Mas precisa parar de usá-la como justificativa para deixar de fora quem realmente deveria estar no centro do processo.

Testar com 5 pessoas pode, sim, gerar bons aprendizados. Mas só se, ao longo do tempo, você tiver testado com 5 de cada realidade que compõe o Brasil.

No fim das contas, não é sobre quantidade. É sobre responsabilidade, ética e disposição para enfrentar a complexidade. Porque a forma como definimos quem participa da pesquisa revela, na prática, quem estamos realmente dispostos a incluir.

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Referências


Testar com 5 pessoas é suficiente? E quando a diversidade pede mais? was originally published in UX Collective 🇧🇷 on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

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