UX Collective 🇧🇷 - Medium 07月29日 17:25
Por que larguei o marketing para apostar no UX Writing
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本文作者分享了她从传统营销转向UX Writing的心路历程。她曾是经验丰富的营销人,擅长通过内容吸引和转化用户,但随着对“说服”的深入思考,她开始质疑营销承诺与用户实际体验的差距。在接触到UX Writing后,她找到了新的方向——将内容视为产品体验的基础设施,通过清晰、友好的语言构建用户与产品的连接。她认为UX Writing的核心在于“关怀”而非“说服”,它要求创作者从用户需求出发,以同理心设计内容,最终实现更持久、更具功能性的影响力,而非单纯的营销推广。

🎯 **职业转型源于对营销本质的反思**:作者从最初热衷于通过内容吸引和转化用户,到质疑营销承诺与用户实际体验的脱节,促使她寻求一种更注重用户感受和产品体验的沟通方式。这种转变的核心在于从“说服”转向“关怀”。

💡 **UX Writing的定义与价值**:UX Writing被定义为将内容作为产品体验的组成部分,是连接用户与产品的清晰、友好、实用的接触点。它强调内容的功能性和用户导向,而非仅仅追求“好看”或“吸引力”,旨在通过内容帮助用户更好地理解和使用产品。

🚀 **从“吸引”到“支持”的思维转变**:作者指出,营销内容侧重于“吸引”和“转化”,而UX Writing则侧重于“引导”、“支持”、“参与”和“维持”。这种转变体现在从“看看我”到“我如何帮助你”的沟通方式,以及从品牌声音到用户对话的演变。

📈 **UX Writing对工作方式的影响**:转向UX Writing不仅改变了内容的创作方式,还影响了工作流程、协作团队以及对内容影响力的衡量标准。它需要创作者掌握更多技术性知识,如A/B测试、可用性原则、可访问性等,并更深入地参与产品战略决策。

🌟 **职业选择的深层考量**:作者认为,选择UX Writing是对更持久影响力的追求,是希望从“表演性”转向“功能性”的影响力。这种转变要求创作者放下“自我”,接受工作的“隐形”特质,将创造力服务于解决用户理解和使用产品中的问题,最终找回对内容创作的热情。

E como entendi que fazer as pessoas ficarem é mais transformador do que fazê-las chegar.

Imagem gerada por IA (ChatGPT)

Quando percebi que a experiência sustentava mais do que a promessa, minha escrita mudou de função.

Em 2013, comecei oficialmente a trabalhar com conteúdo. Mas, se for contar desde quando escrevo com intenção de encantar ou entreter, o marco é bem anterior: 2008.

Antes de métricas, estratégias ou segmentações, existia o desejo de conectar. Escrever para criar vínculos, provocar emoções, informar e, principalmente, contar boas histórias.

Foi isso que me levou ao marketing.

E foi isso que, anos depois, também me fez sair dele.

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O marketing que me formou

Durante muitos anos, passei por agências, startups, empresas de médio e grande porte. Fui estagiária de design e conteúdo, social media, CRM, analista de comunicação e depois analista de conteúdo.

Era a clássica trajetória de quem domina a comunicação digital: planejamentos, copys, newsletters, posts, ações sazonais, relatórios, campanhas com e sem verba. E eu gostava.

Gostava de entender o comportamento das pessoas e usar isso para criar mensagens cada vez melhores, que convertiam mais. Gostava da adrenalina das entregas e da sensação de ver um e-mail com alta taxa de abertura ou uma campanha viralizando.

Mas algo começou a me incomodar.

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De convencer a cuidar

O incômodo veio quando percebi que muito do meu trabalho era voltado a convencer:

Comecei a me perguntar: e depois que clicam? Depois que compram? A promessa que fiz se sustenta na experiência real? O conteúdo que usei para atrair está alinhado com o que acontece no produto? Ou a pessoa vai se decepcionar, se perder, cancelar, sair?

Foi quando, em 2018, conheci o UX Writing. Ainda de forma um pouco tímida, o termo já circulava entre designers, desenvolvedores e comunicadores inquietos como eu. E, assim que entendi do que se tratava, senti aquele estalo que a gente tem quando encontra algo que faz sentido.

UX Writing não era “escrever melhor para produtos”. Era pensar em conteúdo como parte da experiência, como infraestrutura, como design. Era transformar palavras em pontos de contato claros, acolhedores, úteis.

Era comunicação, sim, mas com um propósito menos invasivo e mais colaborativo.

Era cuidar, ajudar, e não convencer.

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A transição: entre o entusiasmo e o estranhamento

Em 2019, já como analista de conteúdo sênior, comecei a integrar práticas de UX Writing no dia a dia. Participei de sprints de produto, redesenhei fluxos com designers, revisei microcopy de telas, protótipos, push notifications, onboarding e mais.

Fiz pesquisas com usuários para entender como se sentiam com determinadas palavras. Questionei mensagens de erro que culpavam o usuário. Propus guidelines mais inclusivos.

Mas fazer isso ainda como “analista de conteúdo” exigia justificar constantemente meu papel.

E mesmo que meu dia inteiro fosse focado na escrita para o produto e não mais para a venda estrita dele, foi só em 2022 que assumi exclusivamente cargos de UX Writer e Content Designer.

Desde então, dedico minha carreira a pensar conteúdo na lógica da experiência. Pesquisa, estratégia, sistemas, acessibilidade, consistência e, principalmente, empatia. A escrita como arquitetura de navegação, compreensão e, claro, cuidado.

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UX Writing não é “copy bonita” ou “copy de botão”

Migrar do marketing para o UX Writing exige entender que, apesar de haver interseções, são disciplinas com fundamentos, objetivos e formas de medir impacto diferentes.

Enquanto o marketing foca em atrair e converter, o UX Writing foca em guiar, sustentar, engajar e manter.

Um usa o conteúdo como ponte. O outro, como estrutura.

Não se trata de uma evolução linear, mas de um redirecionamento. Trocar o “olha pra mim” pelo “como posso te ajudar?” e a voz da marca pelo diálogo com o usuário. Trocar metas de awareness por métricas de task success, retention, NPS, compreensão.

E isso muda tudo.

Muda o briefing.
Muda a equipe com quem você trabalha.
Muda o ciclo de vida do conteúdo.
Muda a sua relação com o impacto que causa.

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Sobre prometer menos e entregar mais

Hoje, quando penso no motivo de ter “largado” o marketing, vejo que foi, na verdade, uma escolha por um impacto mais duradouro. Por um tipo de influência menos performática e mais funcional.

Quis sair do lugar de quem promete mundos e fundos para entrar no lugar de quem garante clareza, facilidade e informação.

Sinto que parei de falar para o usuário e comecei a falar com ele. E, na minha perspectiva, era a bala de prata que faltava para eu retomar a paixão pelo que já faço há mais de 10 anos: conteúdo.

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Está pensando em migrar do marketing para o UX Writing?

Me questionei muito sobre o que estava fazendo, se deveria continuar, quais portas estava abrindo — ou pior, fechando. E alguns dos questionamentos eram:

1. Vou deixar de escrever de forma criativa?

Nem sempre. Criatividade continua sendo essencial, mas aplicada a resolver problemas de compreensão e fricção. A criatividade agora serve à funcionalidade.

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2. UX Writing é mais técnico do que marketing?

Sim. Você terá que aprender sobre testes A/B, design systems, heurísticas de usabilidade, métricas de sucesso, acessibilidade, arquitetura de informação. Mas nada que um bom comunicador não consiga aprender com curiosidade e treino.

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3. Onde estão as oportunidades?

Principalmente na indústria tech. Startups, scale-ups, grandes empresas digitais, fintechs, healthtechs e e-commerces. O mercado europeu e norte-americano têm vagas frequentes, mas a América Latina está crescendo e as coisas mestão mudando

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4. Qual a maior vantagem da mudança?

Trabalhar mais próximo do produto, influenciar decisões estratégicas, ver o impacto direto da sua escrita na experiência de uso.

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5. E a maior desvantagem?

Seu trabalho muitas vezes será invisível. Se tudo funciona bem, ninguém percebe. Se algo falha, aí sim o texto vira assunto. O ego precisa descansar.

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6. Preciso de formação específica?

Não necessariamente. Muitos profissionais vêm do jornalismo, publicidade (eu mesma), literatura, design, psicologia. Mas estudar UX, usabilidade, acessibilidade e conteúdo estratégico, de preferência com quem já passou por isso e vive os desafios da disciplina diariamente, é necessário.

7. Dá para voltar ao marketing depois?

Sim. E com vantagem: você passa a entender melhor o produto, a linguagem da experiência e a jornada real do usuário, algo que enriquece qualquer estratégia de marketing de produto.

Mas posso ser sincera? Nunca vi isso acontecer… E não que o marketing seja “pior”, longe disso. Mas migrar para UX Writing não é só mudar o tipo de conteúdo. É mudar o foco, o impacto, o ego.

E se você se conecta diretamente com isso, dificilmente se acomodará e não buscará novos caminhos, áreas para explorar, formas de se comunicar. É uma nova forma de se expressar, e fica difícil voltar para um campo com outras necessidades e perspectivas.

Se você tem sede por relevância e acredita que o conteúdo é um elo entre intenção e ação , vai ser o caminho mais transformador da sua carreira.

Ao menos, para mim, foi.

Se esse texto te tocou, compartilha comigo: você também sente esse chamado? Já fez essa transição? Está em dúvida? Vamos conversar.


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