UX Collective 🇧🇷 - Medium 9小时前
Designers precisam aprender a contar boas histórias
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本文强调在用户体验(UX)设计领域,讲好故事与解决问题同样重要。设计师不仅要关注界面美观和功能性,更要通过清晰、有语境和意图的叙事来推动行为、认知和文化的转变。文章分享了提升讲故事能力的实践方法,如对着镜子练习、引用真实用户语录、以及通过数据与情感的结合创造节奏。同时,提出了构建引人入胜故事的三个关键要素:清晰的旅程(What if?)、恰当的基调(Tone)和明确的核心人物(Who is it for?)。最终,作者鼓励设计师将设计交付视为一次引导性的旅程,通过有说服力的故事,让解决方案更具人性化和说服力。

🌟 **讲故事是设计师的核心能力之一**:在设计过程中,研究用户、原型设计、测试假设和迭代反馈是基础,但“讲故事”是连接这些环节、让解决方案产生影响力的关键。好的故事能将复杂的流程化繁为简,赋予原型生命力,并最终推动用户行为、认知和文化的改变。

💡 **故事讲述能力可以通过练习提升**:作者分享了个人经历,强调讲故事并非天生才能,而是可以通过刻意练习来提高。建议设计师通过对着镜子练习、向非专业人士展示、观察优秀演示者的技巧等方式来打磨自己的表达能力。学习他人的结构、张力和逻辑,是有效的模仿和学习过程。

🚀 **构建引人入胜故事的三大要素**:一个好的故事开端应包含三个承诺:1. **旅程(What if?)**:清晰地展示要解决的问题或挑战,为故事设定骨架;2. **基调(Tone)**:决定讲述故事的方式,如悬疑、希望或批判性,以建立情感共鸣;3. **核心人物(Who is it for?)**:明确故事的主角是用户、团队还是其他利益相关者,展现他们的需求和痛点,使故事更具人情味。

🗺️ **设计交付即一次旅程的引导**:无论是展示用户旅程图、产品原型还是研究发现,设计师本质上都是在引导观众经历一个故事。一个完整的故事应包含清晰的“开始”(背景、痛点)、“中间”(学习、测试)和“结束”(解决方案、未来展望),这有助于观众理解并信任设计师提出的方向。

🏆 **故事的力量在于连接与说服**:设计本身是为了解决问题,而呈现设计则是为了说服他人。讲好故事能将技术性的项目转化为有目的、有方向且充满人性的工作。通过清晰的叙事,即使观众记不住所有细节,也能感受到信息传达的情感和意义,从而更易被说服。

Design é sobre o que você entrega e como apresenta.

No universo UX, a verdadeira magia está na arte de contar histórias que conectam e transformam. (Ilustração gerada por IA usando Perplexity)

No mundinho do design, pesquisar com usuários, prototipar ideias, testar hipóteses e iterar com base em feedback são passos essenciais pra criar soluções relevantes. Mas, no meio de tantos métodos e ferramentas, existe uma habilidade que às vezes é deixada de lado, mas que faz toda diferença: a arte de contar histórias.

No fundo, o trabalho do designer vai muito além de criar interfaces bonitas e funcionais. Ajudamos a promover mudanças de comportamento, de percepção e de cultura que precisam ser apresentadas com clareza, contexto e intenção.

Saber construir uma narrativa envolvente é o que transforma uma apresentação de Discovery em um ponto de virada. É o que faz um fluxo complexo parecer simples. É o que dá vida a um protótipo, mesmo quando ele ainda é só um rascunho.

No fim das contas, o storytelling que conecta pessoas às ideias e faz projetos saírem do papel. Esse artigo é sobre isso. Vem comigo?

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Contar histórias: uma habilidade treinável

Você já se sentiu travado ao apresentar um projeto? Jamais tome isso como falta de talento. Às vezes, é só falta de treino mesmo.

Contar histórias, assim como qualquer outra habilidade, melhora com a prática. Assim como músicos aprendem tocando canções de outras pessoas, designers podem (e devem) estudar apresentações, analisar como alguém estruturou a fala, como construiu os momentos de tensão e como guiou o raciocínio.

Isso não é copiar, é aprender por repetição.

Aprendemos por emoção e por repetição. (Imagem: Unsplash)

Preciso admitir: nunca fui aquela pessoa que fala com segurança logo de cara. Minha naturalidade aparece com o tempo, quando começo a confiar nas pessoas e no ambiente. Mas sei que nem sempre dá pra esperar por isso. Sempre fui mais de observar do que de falar porque gosto de reparar nas pausas, nos silêncios e nos gestos que dizem mais do que qualquer palavra. É no subtexto que eu me encontro, sabe? É ali, no que não é dito, que dá pra se encantar mais com as histórias. Elas ganham sentido.

A virada na minha forma de apresentar veio de um lugar bem possível: aulas de oratória, ainda nos tempos de faculdade de jornalismo. Se você soltou um “wtf?” aí, recomendo ler esse artigo pra entender um pouco melhor porque eu estou aqui e não na bancada do Jornal Nacional. 😅

O professor da disciplina, Julião, era uma figura marcante: cabelos grisalhos, tranquilidade digna de senhorzinho que joga xadrez e uma simpatia que fazia a sala parecer menor do que era. De aumentativo, só o nome mesmo, porque ele devia ter, no máximo, um metro e meio de altura.

No primeiro dia, sem rodeios, lançou um desafio que pegou todo mundo de surpresa e eu pensei que ia ser a minha ruína:

“Quero que vocês se apresentem por 5 minutos sem falar nada sobre a profissão de vocês.”

Eu travei. Porque, depois do nome, da idade e da cidade, a gente quase sempre costuma correr pro crachá, como se ele realmente nos definisse. Naquele exercício, percebi de uma forma real que não somos o nosso cargo. Somos o que levamos dos encontros e, principalmente, o que deixamos nas pessoas depois que saímos dos lugares.

O professor, quase no fim do semestre, deu mais uma dica que nunca esqueci: “Quando estiver num palco, escolha três pessoas aleatórias, uma em cada canto da plateia, e vá alternando o olhar entre elas. Vai parecer que você está falando com todo mundo. E se o nervosismo bater forte, imagine que você está falando pra uma plantação de repolhos. Cada cabeça ali é uma dessas verduras.”

Bizarro? Sim. Mas eu já usei e funcionou.

Talvez, nas aulas do Julião, nossas cabeças fossem pés de repolho. (Imagem gerada por IA usando Perplexity)

Práticas simples

Histórias ganham vida quando a gente mostra quem sente e vive aquilo de verdade. Dar rosto e emoção pras pessoas deixa tudo mais interessante. Não basta só explicar, precisa fazer a audiência sentir junto. É assim que o storytelling brilha e eu trago dicas de como colocar isso em prática:

Trazer opinião em balões de fala é uma forma de trazer mais conexão pra narrativa. (Imagem: Jeferson Ramos) Obs: os textos dos comentários são fictícios pra manter a privacidade dos dados.

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Toda boa história começa com uma promessa

É aqui que entra meu lado geek. 😜🖖

Tem uma cena de 36 segundos em Star Wars: Uma Nova Esperança onde Luke Skywalker encara dois sóis se pondo. Sem dizer uma palavra, a gente entende tudo: ele quer sair dali e quer mais da vida. A gente sabe que algo vai acontecer. É uma cena simples, mas que carrega três promessas fundamentais que toda boa história precisa apresentar logo no início:

A cena mostra o desejo de Luke por algo além, sem precisar de diálogo. (Imagem: YouTube)

1. Que jornada vamos acompanhar?

A trama é o esqueleto da história. É o “E se…?” que guia tudo. No design, é o problema que você está tentando resolver. Uma boa trama apresenta um desafio que vale a pena ser resolvido.

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2. Qual o clima da história?

O tom é o jeito de contar. Ele pode ser investigativo como em um episódio de CSI, esperançoso como a maioria dos filmes da Pixar, crítico como documentário do Adam Curtis ou divertido, daquele tipo que faz todo mundo rir no final. Ele define a energia da apresentação e ajuda a criar empatia. Escolha o tom que faz sentido pra sua mensagem e sustente até o fim.

Seja o suspense de CSI, a magia dos filmes da Pixar ou o olhar profundo dos documentários do Adam Curtis, cada história tem seu próprio ritmo para nos fisgar e surpreender. Qual desses tons prende a sua atenção? (Imagens: Google)

3. Quem é o centro da história?

Aqui, falamos sobre o personagem que está no foco. Em design, é o usuário final, uma equipe impactada, um operador que sofre com o sistema travado ou aquele atendente que precisa de 8 cliques pra resolver algo simples. Histórias boas possuem personagens com desejos e obstáculos. Isso significa mostrar quem sente a dor e quem vai se beneficiar da solução.

Quando você começa uma apresentação de design com essas três coisas claras, tudo flui melhor. O público se conecta e as pessoas entendem o que esperar. E, o mais importante: confiam na direção que você propõe.

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Apresentar design é guiar uma jornada

Não importa se você vai mostrar um mapa de jornada, um fluxo, os aprendizados do Discovery ou um protótipo navegável. Em todos esses casos, você está conduzindo alguém por uma história. E, como toda boa forma de contar, precisa ter começo, meio e fim:

Costumo seguir um modelo de estrutura de apresentação que desenvolvi para organizar melhor minhas entregas, inspirado no Golden Circle, framework de liderança e comunicação criado por Simon Sinek, que busca explicar por que algumas organizações e líderes conseguem inspirar e motivar seus públicos de forma tão eficaz.

Já compartilhei esse modelo em alguns workshops de storytelling voltados para UX e, por isso, acho mais do que justo dividir esse material aqui também. Acredito que ele merece ganhar o mundo, ser testado, aprimorado e avaliado por mais pessoas. 😀

Me fala se esse chuchuzinho de estrutura não deveria ganhar o mundo, hein? 😉 (Imagem: Jeferson Ramos)

É uma estrutura simples, mas poderosa, que transforma entregas soltas em uma narrativa coerente e dá ao seu trabalho o espaço que ele merece.

No fim das contas, é impossível lembrar de todos os dados de uma apresentação ou de todas as telas que alguém mostrou. Mas a gente lembra do sentimento e da clareza com que a mensagem foi passada, bem como da certeza de que aquilo fazia sentido.

Design é resolver problemas. Mas apresentar design é convencer que aquela é, de fato, a melhor solução.

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O poder de uma história bem contada

Storytelling não é firula. É uma ferramenta que transforma um projeto técnico em algo com propósito, direção e humanidade. Então, se você quer levar sua comunicação de design pra outro nível, deixo aqui vai sua missão Jedi:

    Estude boas históriasTreine bastante e capriche na estrutura da sua apresentaçãoTraga clareza pra trama, tom e personagem.

E lembre-se: você não está só mostrando um projeto; está convidando as pessoas a embarcarem numa jornada com você.

May the storytelling be with you. ✨

Aprofunde-se mais aqui:


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