UX Collective 🇧🇷 - Medium 07月18日 19:12
Por que o design precisa ser intencionalmente simples e como aprendi isso no mundo real
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本文深入探讨了设计如何影响用户的认知负荷,强调了“少即是多”的设计哲学。作者结合丹尼尔·卡尼曼的“快思慢想”理论,阐述了过多的信息、复杂的导航和技术术语会迫使用户从直观的“系统1”切换到耗费精力的“系统2”,从而构成认知障碍。文章指出,真正的设计挑战在于如何有选择地保留、移除和重塑元素,以创造既轻巧又不失深度的用户体验。作者分享了从“想法积木”开始的简化设计流程,并强调了清晰度是设计成熟度的体现,最终目标是保护用户体验,隐藏复杂性,放大核心价值,让用户在轻松中获得信任和满意。

🧠 设计的本质是减少用户认知负荷,即避免迫使用户从快速、直观的“系统1”思维模式切换到缓慢、分析性的“系统2”,从而提升用户体验。过多的信息、复杂的导航和晦涩的术语都会增加用户的精神负担,降低满意度。

✨ 真正的设计简化并非易事,它要求设计师拥有“成熟度”,懂得取舍,知道什么该保留、什么该移除、什么该重新定位。这需要深入理解用户需求和产品核心价值,并在设计初期就进行有意识的优先级排序。

🧩 在设计流程中,可以从“想法积木”开始,将所有功能、流程、内容和需求摊开,然后有意识地筛选出“必需品”和“可有可无”的部分。这种基于选择的构建方式,能创造出既简洁又不失深度的用户体验。

🛡️ 越是复杂的产品,设计师的责任越大,需要将这种复杂性巧妙地隐藏起来,保护用户体验。一个好的设计能够组织信息、设定优先级、屏蔽不必要的干扰,并放大核心内容,让用户感受到一切都顺理成章。

Como o nosso design impacta o esforço cognitivo de quem usa e por que simplificar é mais técnico do que parece.

Menos, porém melhor (Pinterest)

Existe um tipo de design que encanta.
E existe um tipo de design que resolve.

Com o tempo, aprendi a valorizar mais o segundo.

Não porque ele seja mais bonito ou mais fácil, muito pelo contrário.
Mas porque ele tem a coragem de desaparecer para que a experiência apareça.

Afinal, simplificar exige maturidade. É sobre saber o que deixar de fora, o que não precisa ser dito, o que atrapalha mais do que ajuda.

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Quando o esforço vira barreira

Durante um workshop que ministrei sobre Neurodesign, usei conceitos do livro Thinking, Fast and Slow, de Daniel Kahneman, para explicar como nosso cérebro lida com interfaces digitais. Ele diferencia claramente entre o Sistema 1 (rápido, automático, intuitivo) e o Sistema 2 (lento, analítico e exigente).

Comparação entre o Sistema 1 e Sistema 2 (Plot content agency)
Muitas vezes, o que separa alguém de uma boa experiência não é a falta de funcionalidades, mas o excesso delas.

Informações demais. Navegações confusas. Termos técnicos. Microdecisões que parecem pequenas, mas somam.

O resultado? A pessoa até completa sua tarefa, mas sai com a sensação de que foi cansativo demais para aquilo que deveria ser simples.

Como Kahneman diz no livro, cada vez que forçamos o usuário a sair do Sistema 1 e gastar energia mental desnecessária no Sistema 2, estamos criando uma barreira invisível. Nosso cérebro busca conforto cognitivo, e qualquer complicação rouba esse conforto .

É aí que o design falha: não por falta de beleza, mas por excesso de ruído.

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Menos é Mais. Mas como fazer isso?

Quando preciso redesenhar algum produto o desafio raramente está em “inventar algo novo”. O desafio real é saber:

Simplificar, para mim, é uma decisão que começa antes da tela.

É escutar o que não está sendo dito.
É entender o que realmente importa na jornada.
É projetar caminhos que respeitam o tempo, a linguagem e as emoções das pessoas.

Quando conseguimos isso, algo muda: o usuário não apenas usa — ele confia.

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UI Minimalista: Truemoney — Designed by Yup Nguyen (Dribbble)

Uma dica: Começar com blocos para simplificar

No meu processo de criação (mais atual) gosto de começar sempre com blocos. Não de interface, mas de ideias.

Primeiro, eu coloco tudo sobre a mesa (ou papel rs): funcionalidades, fluxos, conteúdo, necessidades, expectativas. Sem filtro.

Depois, começo a separar: o que é essencial? O que sustenta a experiência? O que podemos abrir mão sem comprometer o propósito? Essa priorização é o que direciona tudo. JURO!

A partir disso começo a montar a interface, como quem monta um quebra-cabeça. É esse exercício de escolhas que me permite criar experiências leves sem serem rasas, simples sem serem simplistas.­

Clareza como maturidade de Design

Hoje, eu entendo que quanto mais complexo é um produto ou sistema, maior é a nossa responsabilidade em esconder essa complexidade do usuário.

Não se trata de esconder informação, mas de proteger a experiência.

Um bom design organiza. Prioriza.

Silencia o desnecessário. Amplifica o essencial.

É por isso que os melhores fluxos são aqueles que somem e deixam só o que importa: a sensação de que tudo fez sentido.

Essa escolha constante de clarear, organizar e priorizar tem moldado não só meu jeito de projetar, mas também o que estou construindo agora.
Porque, por mais que a simplicidade esteja presente em todo o processo, é no início, na ideação, que ela é mais desafiadora e mais necessária.

Citação de Bruno Munari (Autora)

E por fim, sempre acreditei que o design pode e deve facilitar a vida das pessoas. E, ultimamente, tenho sentido uma vontade de facilitar a vida de quem projeta — e no fim facilitar a minha também né?

Muita gente acredita que a criatividade nasce do caos. Mas o que vejo, cada vez mais, é que o excesso de ruído, pressão e expectativa acaba engessando a criação.

Tenho pensado muito sobre como, no meio de processos, metas e entregas, a gente vai se afastando do prazer de imaginar, de experimentar, de inventar. No fim, a criatividade vira cobrança. E, no lugar da leveza, entra o peso.

Foi por isso que comecei a construir algo novo. Um produto feito para ajudar designers a acessarem sua criatividade com mais leveza, clareza e confiança.

Ainda não posso abrir muito, mas posso dizer que é algo feito por designers, para designers, que nasceu de um propósito que me acompanha desde sempre: deixar o caminho mais simples.

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Em breve, vou dividir mais sobre essa construção e sobre o porquê de acreditar que clareza, no design e na vida, é uma forma profunda de cuidado.

Fontes e referências utilizadas no artigo


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