UX Collective 🇧🇷 - Medium 07月10日 18:42
Discovery é feeling: um convite ao verdadeiro Design Thinking e Product Thinking
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本文探讨了设计师在产品探索(Discovery)过程中如何超越表面方法,强调深入理解、团队协作和持续学习的重要性。文章指出,Discovery不应仅仅是遵循预定的流程,而应注重在对话、情境理解和团队互动中寻找清晰的共同目标。它强调了设计思维和产品思维的结合,以及在过程中保持开放心态和对细节的关注。此外,文章还提供了一系列用于指导Discovery的实用问题,鼓励设计师通过提问来深入挖掘问题,从而更好地服务于产品开发和用户体验。

💡 **超越流程,拥抱情境:** Discovery不仅仅是执行预定的步骤,而应该根据具体情况调整方法。设计师需要培养敏锐的观察力,关注对话、停顿和矛盾,以便深入理解问题。

🤝 **团队协作,共同探索:** Discovery是一个集体过程,设计师应该积极参与业务决策和产品讨论,与团队成员共同探索。团队成员共同发展这种敏锐的洞察力,Discovery将从一个任务转变为一种思考方式。

🤔 **设计思维与产品思维并重:** 将设计思维(关注用户体验)与产品思维(关注业务战略)相结合至关重要。产品思维侧重于战略和业务目标,而设计思维则关注如何为用户提供最佳解决方案。二者协同工作,才能实现真正的价值。

❓ **提问驱动,深入挖掘:** 在Discovery过程中,提出问题是关键。文章提供了一系列问题,帮助设计师明确目标、理解背景、评估风险,并最终衡量成功。通过提问,团队可以更深入地理解问题,避免仓促决策。

🔄 **持续学习,不断迭代:** Discovery是一个持续学习和改进的过程。设计师应从每一次探索中学习,反思经验,并根据反馈调整方法。重要的是,要认识到失败是学习的一部分,并从中获取经验教训。

Esqueça os roteiros. Cada contexto pede um caminho. E nenhum deles vem pronto.

Imagem de Praveen Thotagamuwa disponível no Unplash.

Este artigo é para você, designer, e para todo o time com quem você atua… Para que todos entendam de uma vez por todas que Discovery vai muito além de seguir um roteiro superficial.

Muitos acreditam que fazer um discovery é simplesmente aplicar um roteiro: fazer uma matriz CSD, mapear concorrentes, desenhar jornadas e, pronto, “tá feito”. Mas isso é só a camada superficial. Um roteiro que não entrega a profundidade necessária…

Claro que, quando estamos começando na área, entender os primeiros passos para uma boa construção desses métodos é essencial. Afinal, eles são importantes para estruturar o pensamento e ganhar prática… Porém, é fundamental já começar com a consciência de que não existe receita de bolo. Não existe um conjunto fixo de etapas ou métodos. Discovery exige treinar o seu olhar e exercitar o design thinking.

Discovery vai além dos métodos. É a busca por clareza coletiva. Sem isso, o processo vira uma formalidade, e a chance de alinhar o time sobre o problema e o caminho estratégico se perde.

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Nem todo problema precisa de profundidade, mas todo problema precisa de clareza

Pra começar, é importante termos em mente que nem todo desafio/problema pede um discovery robusto… E nem todo desafio/problema precisa de discovery.

Às vezes, o que você precisa é de uma boa conversa, um alinhamento objetivo, uma escuta ativa. Mas todo problema, sem exceção, exige um bom entendimento sobre contexto, objetivo e impacto. Isso já ajuda a evitar decisões precipitadas e soluções genéricas.

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Estar nas conversas também é fazer Discovery

Uma coisa que nós, designers, precisamos fazer mais é estar presentes nas conversas, nos alinhamentos, nas decisões de negócio, nas discussões de produto. Sei que nem sempre isso depende só da gente (assunto pra outro artigo…). Muitas vezes, o espaço ainda precisa ser conquistado (e não é fácil, principalmente dependendo do nível de maturidade de design na empresa). Mas, sempre que houver abertura, a gente precisa ocupar esse lugar.

Porque sim, isso também faz parte do processo de descoberta.

Estar junto desde o início ajuda a entender a origem dos direcionamentos, os porquês por trás das prioridades, os conflitos reais entre visão de negócio e necessidades do usuário… Discovery não começa no Figma, no FigJam ou no Miro. Começa na conversa, no entendimento do contexto e na troca.

Quem nunca entrou em processos que já estavam em andamento? Uma etapa solta, uma “entrega” específica de discovery, sem clareza sobre o que levou até ali. Sem ter participado das conversas iniciais, sem entender os contextos, sem saber de onde vieram as decisões tomadas lá atrás…

E aí começa a correria atrás do contexto: rever gravações, buscar agendas, conversar com quem estava envolvido. Não que seja exatamente um retrabalho, mas é um tempo e uma energia que poderiam ter sido evitados se nós, profissionais de design, tivéssemos participado desde o começo. Em vez de correr atrás do entendimento depois, já teríamos participado da construção dele.

Quanto mais cedo a gente entra, mais fácil é construir pontes entre o que se quer fazer, o que se pode fazer e o que se deve fazer, resultando em um melhor alinhamento estratégico entre design, produto, negócios e usuários/cliente… Bingo!

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Discovery é, acima de tudo, feeling

Fazer discovery não é seguir um passo a passo. É ter sensibilidade pra perceber o que os métodos não mostram. É aquele olhar atento pro que está nas conversas, nas pausas, nas contradições. É sentir quando vale insistir numa pergunta, quando mudar de rota ou até quando parar tudo e voltar do zero.

Esse feeling vem com prática, com repertório, com disposição pra errar e aprender no caminho. Não nasce com modelo nem se aprende só fazendo um curso X, Y ou Z. Ele exige presença de verdade. Quando o time desenvolve esse tipo de sensibilidade de forma colaborativa, o discovery deixa de ser uma entrega e vira um jeito de pensar.

Tudo isso exige intenção, presença e propósito. E esses são alguns dos fatores que nos diferencia da inteligência artificial. Porque esse feeling depende de contexto, não só ambiental, mas humano. Ele envolve subjetividade, histórias, expressões, momentos, desejos… Coisas que não cabem num prompt.

Imagem de Mona Miller disponível no Unplash.

Design thinking é um modo de pensar. Não é um processo. Não é uma ferramenta

Design Thinking tá longe de ser fazer um canvas bonito nem sair colando post-it no vidro de um escritório. Ele é uma forma de interpretar o mundo com empatia, atenção e disposição pra mudar de direção quando o contexto pede.

É observar de verdade, fazer boas perguntas, juntar as peças antes de tentar encaixar uma solução. Mais do que uma ferramenta ou processo, Design Thinking é um modo de pensar o design (redundante, mas é isso).

Design thinking não é ferramenta ou metodologia. Desing thinking é um modo de pensar o design.

Treinamos esse pensamento no dia a dia, prestando atenção nos detalhes de uma conversa e desconfiando de respostas fáceis, com empatia, experimentação e colaboração. E o discovery é o melhor momento pra exercitar tudo isso, usando o pensamento de design para criar sentido antes de criar a solução.

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Product Thinking e Design Thinking

Muita gente trata Product Thinking e Design Thinking como se fossem dois lados opostos, e às vezes como se fossem a mesma coisa, quando, na verdade, são dois conceitos que precisam caminhar juntos.

Enquanto o Product Thinking traz o olhar estratégico, o contexto mais amplo e a pergunta “por que esse problema importa para o negócio?”, o Design Thinking entra com o “como a gente resolve isso do jeito certo para as pessoas?”. Um mostra pra onde ir, o outro garante que a gente vá do jeito certo.

A diferença é de foco, não de valor. Product Thinking ajuda a entender o impacto de uma decisão no todo. Design Thinking ajuda a explorar as possibilidades de solução, escutando quem vai usar o produto, testando ideias, aprendendo com o que não funciona. Um ajuda a decidir o que fazer. O outro ajuda a fazer bem feito.

Se a gente tenta fazer discovery olhando só pelo lado do negócio, podemos acabar tomando decisões que não fazem sentido pra quem vai usar. Se olhamos só pela ótica do usuário, corremos o risco de propor algo que não se sustenta na estratégia. As duas coisas precisam andar juntas. É isso que faz um discovery realmente útil. É aí que mora um discovery bem feito: conectar intenção, contexto e experiência real.

Leia mais: Product Mindset vs. Project Mindset — ProductPlan
Product Thinking and Design Thinking: Are they they same?

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Saber parar também faz parte do processo

Nenhum discovery é exaustivo. E nem deve ser.

Parte da maturidade de um time está em saber o momento de parar e sintetizar, quando já existe um entendimento suficiente para tomar uma decisão e seguir com confiança… Prolongar um processo de descoberta indefinidamente não garante melhores ideias ou soluções. É preciso ter equilíbrio: ir fundo o suficiente para entender o problema, mas voltar à tona com clareza e foco no que importa.

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Discovery é alinhamento com propósito

No centro de um bom discovery está a busca por um entendimento real sobre alguma coisa. Das necessidades do negócio, das dores do produto e da experiência do usuário. E, principalmente, de como tudo isso se conecta para gerar valor.

É um processo vivo, adaptável e coletivo. Ferramentas como matriz CSD ou benchmark podem ser úteis, mas o verdadeiro valor está em como você conduz as conversas, provoca o time a refletir e traduz pontos soltos em clareza estratégica.

Quando o discovery é bem feito, ele se torna o momento de maior conexão entre produto, pessoas e propósito.

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Discovery bom é discovery que ensina

Todo discovery gera valor, mas nem sempre o time está pronto para identificar, absorver ou agir a partir desse valor. É por isso que, mais do que cumprir etapas, o mais importante é ter intenção e maturidade para transformar o aprendizado em decisões conscientes.

Não adianta só entrevistar usuários ou testar protótipos se a gente não sabe o que fazer com o que descobre. Discovery de verdade é aquele que refina o olhar do time, amplia o entendimento do problema e evita decisões que poderiam nos levar para o caminho errado. E ainda: é entender que errar também parte do processo de descoberta.

Vale alguns questionamentos:

Discovery que ensina acontece na prática, no dia a dia… Não é seguir métodos e mais métodos, nem falar pra todo mundo “ei, estamos fazendo discovery”. Você precisa estar verdadeiramente disposto a investigar, ouvir de verdade, mudar de direção quando for preciso e aprender com o que aparece no caminho. Tudo isso exige presença, escuta, troca. Quanto mais consciência temos sobre isso, mais o discovery se torna parte da estratégia, e não uma etapa isolada do processo.

Imagem de Diane Picchiottino disponível no Unplash.

Algumas perguntas para responder antes de iniciar um Discovery

Nota: nem sempre uso todas essas perguntas em todos os casos. Essas são algumas das que tenho anotado e que sempre consulto quando recebo alguma demanda para descobrir algo, ou quando sinto que precisamos fazer um discovery. Nem sempre respondo todas, mas a maioria precisa ser considerada. Também vale reforçar que essa lista não é exaustiva. Pra mim, elas funcionam como um norte: um guia para ajudar a seguir com a etapa de descoberta com mais clareza e foco.

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Lista de perguntas

O processo que sigo para responder essas perguntas é bem simples. Normalmente, eu envio essa lista para a pessoa/time de produto e pergunto se eles conseguem responder… Se não conseguem, a gente marca uma reunião para discutir tudo com mais calma e aí, durante essa conversa, podemos até responder juntos.

Agora, se a maioria dessas perguntas ficar sem resposta, o processo já muda. Talvez o discovery precise ser outro, ou talvez seja preciso primeiro alinhar melhor o que realmente quer ser alcançado.

E se ninguém souber responder nada… talvez o problema não esteja na necessidade de fazer discovery, e sim na forma como o produto está sendo gerido (escrevi isso e saí correndo!).

Muita gente me procura querendo aprender a “fazer discovery”, pedindo métodos, templates, passo a passo… Mas talvez a pergunta mais importante não seja “como fazer”, e sim “como pensar”. Antes de qualquer técnica, vem a atenção aos detalhes, a escuta ativa, a leitura de contexto… O discovery começa quando o time se permite questionar com intenção e aprender com abertura.

Mas e você, como faz? Quando chega uma demanda de discovery, qual é o seu primeiro passo? Você costuma participar das conversas desde o início ou recebe tudo já pronto? Costuma ter espaço pra questionar, entender, propor? Como você vive o discovery no seu dia a dia?

Qual a maturidade de pensamento de design da sua equipe?

Resgatei esse artigo dos meus rascunhos após uma conversa descontraída e repleta de desabafos com a Beatriz Miranda (Bea) :)

Referências

    Doing Discovery Well: How to Measure and Guide Your Team | Product TalkStop Design Thinking From Becoming ‘Innovation Theater’ | DelveProduct Mindset vs. Project Mindset — ProductPlanProduct Thinking and Design Thinking: Are they they same?How Design Thinking Transformed Airbnb from a Failing Startup to a Billion Dollar Business

Discovery é feeling: um convite ao verdadeiro Design Thinking e Product Thinking was originally published in UX Collective 🇧🇷 on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.

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