PROMPTS PARA UX (1 DE 4)
Prompts para investigar, analisar dados, mapear benchmarks e inspirar criatividade.

Esse artigo faz parte da série Biblioteca de Prompts para UX Design: um projeto para ajudar a sistematizar o uso de IA e sair da teoria para alcançar a prática.
Acesse as outras bibliotecas aqui:
0. Introdução: O que será que ainda não foi dito sobre IA?
1. 🧭 Descobrir (Você está aqui)
2. 🎯 Definir ↗
3. 🧪 Desenvolver ↗
4. 🚀 Entregar ↗
Índice
Investigação
- 1.1 Roteiro de Pesquisa Qualitativa1.2 Roteiro de Entrevista em Profundidade1.3 Roteiro de Pesquisa Quantitativa1.4 Mapeamento de Jobs to be Done1.5 Levantamento de Hipóteses Comportamentais1.6 Personas Provisórias
Análise de Dados
- 1.7 Análise de Dados de Uso (Google Analytics, Hotjar, Power BI, etc)1.8 Análise de Click e Mapa de Calor1.9 Análise de Relatório (NPS, CSAT ou CES)1.10 Triangulação de Dados Qualitativos e Quantitativos1.11 Extração de Temas Recorrentes a partir de Análise de Conteúdo
Benchmark
- 1.12 Análise de Concorrentes Diretos e Indiretos1.13 Mapeamento de Soluções em Outros Contextos Culturais1.14 Análise Detalhada de Concorrente1.15 Identificação de Padrões de Design Recorrentes e Oportunidades e Inovação
Inspiração Criativa
- 1.16 Criação de Cenários com Future Thinking e Design Especulativo1.17 Coleta de Referências Visuais e interativas1.18 Analogia com Outros Setores1.19 Moodboards, Mapas Semânticos ou Colagens Conceituais1.20 Diálogo com Outras Disciplinas (ex: neurociência, filosofia, economia, etc)
➕ Extra
Investigação
1.1 Roteiro de Pesquisa Qualitativa
Quando usar
- Quer explorar motivações, emoções e contextos de usoOs dados quantitativos levantaram dúvidas, não respostasPrecisa gerar insights profundos pra guiar ideação ou definição do problemaO comportamento do usuário parece contraditório ou imprevisívelVai criar algo novo, e os caminhos conhecidos não bastamEstá validando hipóteses de forma aberta, sem viés de confirmaçãoBusca linguagens, metáforas e formas reais de como as pessoas pensam e falam
Por que usar
- Revelar necessidades latentesDescobrir oportunidades não mapeadasCriar empatia com profundidadeConstruir personas, jornadas e JTBD baseados em evidência realDar voz às nuances que os dados duros não capturam
Prompt
Crie um roteiro de pesquisa qualitativa com foco em [tema da pesquisa, ex: a experiência de usuários ao contratar seguro online].
O público-alvo são [perfil dos participantes, ex: pessoas entre 30 e 50 anos que já contrataram ou consideraram contratar seguro nos últimos 6 meses].
O roteiro deve:
- Incluir uma introdução com contexto, quebra-gelo e consentimento
- Ter blocos temáticos com perguntas abertas e não enviesadas
- Explorar comportamentos, motivações, barreiras e expectativas
- Estimular o participante a narrar experiências passadas com detalhes
- Investigar sentimentos e linguagem usada naturalmente
- Fechar com uma abertura para insights livres do participante e agradecimento pela contribuição e participação
Organize o roteiro em tópicos ou blocos (ex: contexto, jornada, frustrações, oportunidades).
Evite perguntas que levem a respostas binárias ou genéricas
Inclua sugestões de follow-ups espontâneos para aprofundar temas sensíveis
1.2 Roteiro de Entrevista em Profundidade
Quando usar
- No início do projeto, quando o problema ainda é nebulosoQuando há pouca informação existente sobre os usuáriosPara validar ou refinar hipóteses antes de prototiparApós análises quantitativas que levantaram perguntas, não respostasEm projetos complexos, onde múltiplos fatores influenciam a jornada
Por que usar
- Descobrir motivações ocultasExplorar contextos reais de usoCaptar linguagem natural do usuárioIdentificar necessidades latentes, que ele nem sabe nomearAlimentar a empatia e o senso de urgência do time
Prompt
Crie um roteiro de pesquisa qualitativa com foco em [tema da pesquisa, ex: a experiência de usuários ao contratar seguro online].
O público-alvo são [perfil dos participantes, ex: pessoas entre 30 e 50 anos que já contrataram ou consideraram contratar seguro nos últimos 6 meses]
O objetivo [digite o objetivo, ex: entender motivações, comportamentos, emoções e contextos]
Inclua:
- Abertura para quebra de gelo
- Perguntas exploratórias abertas (sem direcionar respostas)
- Perguntas sobre contextos reais de uso
- Perguntas sobre sentimentos, expectativas e frustrações
- Encerramento com espaço para o participante trazer pontos livres
Organize o roteiro em blocos temáticos e em ordem de condução
Seja empático, claro e curioso nas formulações
1.3 Roteiro de Pesquisa Quantitativa
Quando usar
- Você precisa confirmar hipóteses com dados robustosQuer entender a distribuição e frequência de comportamentos ou opiniõesÉ necessário identificar padrões, correlações e tendências em grandes gruposPrecisa priorizar problemas ou features com base em impacto estatísticoDeseja acompanhar mudanças ao longo do tempo (tracking)
Por que usar
- Validar suposições de forma objetiva e mensurávelApoiar decisões com evidências sólidasMapear o tamanho do problema ou da oportunidadeComparar grupos e comportamentos de forma claraMonitorar KPIs e métricas-chave de experiência
Prompt
Desenvolva um roteiro de pesquisa quantitativa para investigar [tema específico, ex: satisfação dos usuários com o app de compras]
O público-alvo são [perfil dos respondentes, ex: usuários ativos do app entre 18 e 45 anos]
O roteiro deve conter:
- Perguntas fechadas e objetivas
- Escalas de avaliação (Escolha a escala, ex: Likert, satisfação, frequência)
- Questões demográficas relevantes para segmentação
- Perguntas que permitam análise estatística e comparação
- Ordem lógica, começando com perguntas mais gerais e avançando para específicas
- Instruções claras para o respondente
- Evitar vieses nas formulações (sem perguntas tendenciosas)
- Encerrar agradecimento pela contribuição e participação
Organize o roteiro em seções temáticas (ex: perfil do usuário, uso do produto, satisfação, sugestões).
Inclua exemplos de perguntas para cada seção
1.4 Mapeamento de Jobs to be Done
Quando usar
- Quando as perguntas “quem é seu usuário?” ou “o que ele quer?” não bastamHá muita variabilidade entre perfis e comportamentos — e segmentar por demografia não ajudaPrecisa sair de soluções centradas no produto e ir para soluções centradas na tarefa a cumprirVai reorganizar o roadmap, pivotar ou desenvolver um novo produtoApós pesquisas qualitativas (como entrevistas) que revelaram dores recorrentes
Por que usar
- Entender o que o usuário quer alcançar, independentemente da solução atualIdentificar triggers contextuais e emoções reaisMapear o progresso que o usuário quer fazer na vidaDescobrir oportunidades de valor que ainda não foram exploradas
Prompt
Considere este [produto/serviço]: [descreva brevemente o que é, ex: app de planejamento financeiro pessoal]
Crie uma estrutura de Jobs to Be Done com base no comportamento e nas motivações do usuário
Identifique e categorize os seguintes tipos de jobs:
- Job funcional: O que o usuário precisa fazer de forma prática
- Job emocional: Como o usuário quer se sentir durante/depois
- Job social: Como ele quer ser percebido pelos outros
Para cada job, responda:
- Situação: Quando/onde isso acontece?
- Motivação: O que leva o usuário a buscar essa solução?
- Resultado esperado: O que ele quer alcançar com isso?
- Consequência de não conseguir resolver?
Formate o resultado em uma tabela com colunas:
Tipo do Job | Situação | Motivação | Resultado Esperado | Riscos/Fricções
1.5 Levantamento de Hipóteses Comportamentais
Quando usar
- Comportamentos dos usuários parecem ilógicos ou contraditóriosDados quantitativos apontam um problema, mas não o porquêPrecisa gerar insights antes de testar soluções (fase de discovery)Está investigando abandono, desengajamento ou resistênciaVai priorizar problemas com base no impacto psicológicoEstá lidando com decisão, emoção ou hábito — e não só com cliques
Por que usar
- Formular explicações plausíveis sobre o comportamento observadoInspirar testes de usabilidade, entrevistas e experimentos mais direcionadosIdentificar vieses cognitivos que podem estar atrapalhando a experiênciaConectar emoções e decisões com elementos da interface ou do serviço
Prompt
*Observação: você pode enriquecer o prompt alimentando dados disponíveis sobre os usuários
Com base neste contexto: [descreva o produto, serviço ou situação de uso, ex: usuários abandonando o carrinho em um e-commerce de móveis], levante hipóteses comportamentais que expliquem o motivo dessas ações
Considere:
- Crenças, emoções e motivações dos usuários
- Fatores contextuais (tempo, ambiente, pressão, distrações)
- Barreiras cognitivas, emocionais ou práticas
- Heurísticas ou vieses comportamentais (ex: aversão à perda, efeito ancoragem)
Para cada hipótese, apresente:
1. Comportamento observado
2. Suposição sobre o motivo por trás dele
3. Qual emoção ou expectativa pode estar envolvida
4. Que tipo de viés ou padrão psicológico pode estar influenciando
Formato sugerido:
- Hipótese: (descrição)
- Comportamento observado:
- Possível causa comportamental:
- Emoção envolvida:
- Viés cognitivo relacionado:
Use linguagem clara, com foco em entender a mente por trás da ação
1.6 Personas Provisórias
Quando usar
- A pesquisa está em fase inicial e as conclusões ainda são parciaisQuer evitar decisões baseadas em achismos ou estereótiposPrecisa alinhar o time com perfis reais que inspiram empatiaQuer orientar a ideação e priorização antes de ter personas definitivasEstá em projetos ágeis, que exigem validação rápida e ajustes constantesPrecisa sintetizar insights iniciais para direcionar próximas etapas da pesquisa
Por que usar
- Estimulam empatia e foco no usuário real, não no usuário idealizadoPermitem testar hipóteses e ajustar a rota conforme chegam mais dadosServem como ferramentas de comunicação interna, mantendo o time focado
Prompt
Com base nestas evidências iniciais de pesquisa [insira aqui os achados: entrevistas, observações, análises de dados ou suposições validadas], crie de 2 a 3 personas provisórias que representem padrões comportamentais distintos.
Para cada persona, inclua:
- Nome fictício e idade aproximada
- Contexto de vida (trabalho, rotina, responsabilidades)
- Objetivos relacionados ao produto ou serviço
- Comportamentos observáveis
- Frustrações e barreiras
- Expectativas e desejos
- Citações reais ou simuladas com base no vocabulário dos usuários
- Grau de familiaridade com soluções similares
Importante:
- Foque em padrões, não exceções
- Evite estereótipos rasos e demográficos irrelevantes
- Use apenas o que pode ser sustentado pelas evidências
- Mantenha tom realista e empático
Formate a resposta como fichas claras, prontas para uso em ideação ou alinhamento de time
Análise de Dados
1.7 Análise de Dados de Uso (Google Analytics, Hotjar, Power BI, etc)
Quando usar
- Precisa validar hipóteses sobre comportamento real, fora do discursoQuer entender o fluxo e os pontos onde os usuários travam, pulam ou abandonamPrecisa otimizar conversão, usabilidade ou performance do produtoEstá monitorando o impacto de mudanças ou lançamentosBusca segmentar usuários por comportamento para ações mais direcionadasQuer identificar padrões que não aparecem em entrevistas ou pesquisasPrecisa justificar decisões com dados concretos para o time ou stakeholders
Por que usar
- Descobrir onde a jornada do usuário quebra ou escorregaPriorizar melhorias com base em evidências reais, não achismosCompreender a jornada do usuário em múltiplos canais e pontos de contatoAvaliar a efetividade de campanhas, conteúdos e mudanças de UXApoiar decisões rápidas e informadas para reduzir riscos e aumentar impacto
Prompt
Analise os dados de uso deste [produto/serviço]: [descrição breve, ex: site de e-commerce de móveis], usando métricas obtidas [compartilhe os dados ou o relatório do GA, Hotjar, Power BI]
Seu objetivo é identificar:
- Padrões de comportamento dos usuários (páginas mais visitadas, fluxo de navegação, tempo de permanência)
- Pontos de atrito e queda (ex: páginas com altas taxas de rejeição ou abandono)
- Principais canais de entrada e saída
- Comportamentos atípicos ou inesperados
- Oportunidades para melhorar a experiência e conversão
- Segmentações relevantes (por dispositivo, localização, perfil do usuário)
Apresente os insights organizados por importância e impacto, com recomendações práticas e direcionadas para otimização da experiência do usuário
Evite termos técnicos excessivos; foque no que realmente importa para design e negócio
1.8 Análise de Click e Mapa de Calor
Quando usar
- Precisa entender onde o usuário realmente foca e interageQuer descobrir se os elementos importantes estão recebendo atenção e açãoEstá validando a eficácia do layout, CTAs e hierarquia visualPrecisa identificar áreas confusas ou ignoradas que podem gerar abandonoQuer otimizar a navegação para maximizar conversão ou engajamentoPrecisa embasar decisões de redesign com dados reais, não suposições
Por que usar
- Revelam o comportamento espontâneo, sem filtroDestacam padrões que guiam decisões precisasApontam falhas e oportunidades que passam despercebidas em pesquisas tradicionaisPermitem ajustar a interface para que ela fale a língua do usuárioReduzem o risco de apostas baseadas em achismos
Prompt
Analise os mapas de calor e dados de cliques da interface [descrição do produto/página, ex: página inicial do site de vendas] para identificar padrões de comportamento dos usuários
Seu foco deve ser:
- Áreas com maior concentração de cliques e atenção visual
- Zonas ignoradas ou pouco exploradas
- Comportamentos inesperados, como cliques em elementos não clicáveis
- Fluxos naturais de navegação evidenciados pelos dados
- Possíveis pontos de fricção ou confusão causados pelo layout
- Diferenças de comportamento por segmento (dispositivo, perfil do usuário, etc.)
Apresente insights claros, organizados por impacto na experiência, e sugira melhorias práticas para otimização da interface
Evite jargões técnicos; foque no que o time de design e produto pode agir rapidamente
1.9 Análise de Relatório (NPS, CSAT ou CES)
Quando usar
- Quer identificar pontos de fricção ou encantamento ao longo da jornadaEstá avaliando o impacto de mudanças recentes (ex: novo fluxo, nova feature)Busca priorizar melhorias com base em percepção direta do usuárioDeseja monitorar a lealdade, esforço e satisfação ao longo do tempoPrecisa comunicar para stakeholders onde estão os problemas mais críticos e os acertos mais valiosos
Por que usar
- Detectar onde você está perdendo ou ganhando usuários sem perceberTransformar dados em decisões centradas em pessoasJustificar priorizações com evidências quantitativas e qualitativas
Prompt
Analise o relatório de [NPS, CSAT ou CES]do [produto/serviço] [insira contexto]
Seu objetivo é:
- Identificar tendências e variações nos scores ao longo do tempo
- Destacar segmentos de usuários com maiores e menores índices
- Extrair os principais drivers de satisfação, insatisfação e esforço
- Detectar padrões nos comentários abertos que expliquem os scores
- Priorizar pontos críticos que impactam a experiência do cliente
- Sugerir ações específicas para melhorar cada métrica
Apresente insights claros e recomendações práticas para o time de produto e atendimento
Evite termos técnicos; foque no que importa para decisão e melhoria da experiência
1.10 Triangulação de Dados Qualitativos e Quantitativos
Quando usar
- Você quer validar achados qualitativos com volume (quantitativo), ou entender os porquês por trás dos númerosEstá lidando com temas complexos, subjetivos ou comportamentaisPrecisa aumentar a confiança nos insights obtidosTem dados dispersos e quer construir uma narrativa integradaEstá defendendo decisões de produto, design ou negócio e precisa cruzar evidência emocional com estatísticaQuer revelar tensões entre o que as pessoas fazem, sentem e dizem
Por que usar
- Validar hipóteses com múltiplas fontes de evidênciaRevelar contradições entre discurso e comportamentoAumentar a profundidade, precisão e credibilidade da análiseEvitar viés de confirmação ao olhar os dados por mais de uma lente
Prompt
Faça a triangulação entre os dados quantitativos [incluir fontes e dados quanti: ex: pesquisa NPS, Google Analytics, CES] e qualitativos [incluir fontes e dados quali: ex: entrevistas em profundidade, Hotjar, comentários abertos] sobre a experiência do usuário com [produto ou serviço]
Seu objetivo é:
- Identificar padrões que se repetem nas duas abordagens (validação cruzada)
- Apontar contradições entre o que o usuário diz e o que faz
- Revelar o “porquê” por trás dos números (ex: dados qualitativos explicando scores baixos)
- Destacar oportunidades e fricções com base em evidências cruzadas
- Sugerir hipóteses e ações com base em convergência ou divergência entre os dados
- Priorizar achados com maior impacto percebido e frequência quantitativa
Apresente os resultados em [blocos ou tabela]: convergências, divergências, achados isolados com alto potencial, e recomendações práticas
Use linguagem clara e foco em impacto para orientar decisões de produto, design e estratégia
1.11 Extração de Temas Recorrentes a partir de Análise de Conteúdo
Quando usar
- Após entrevistas, pesquisas abertas, fóruns, SAC, reviews ou testes de usabilidadeQuando quer transformar feedbacks soltos em insights organizados e comparáveisAo investigar comportamentos, dores, desejos e percepções subjetivasQuando precisa identificar tendências emergentes ou confirmar padrões já suspeitados
Por que usar
- Traduzir volume de dados em significado, sem perder a riqueza da fala humanaPriorizar problemas reais com base no que mais impacta os usuáriosEncontrar tópicos latentes que não apareceriam numa pesquisa fechadaApoiar a construção de personas, jornadas, hipóteses e roadmaps com evidênciaInformar decisões de forma mais empática, fundamentada e estratégica
Prompt
Com base no seguinte material de pesquisa qualitativa: [insira aqui o conteúdo, ex: transcrições de entrevistas, respostas abertas, comentários, anotações de campo, etc.], realize uma análise de conteúdo para identificar temas recorrentes
Siga as instruções abaixo:
1. Leia atentamente os dados qualitativos e destaque padrões de linguagem, ideias repetidas e sentimentos frequentes
2. Agrupe os trechos semelhantes em categorias temáticas provisórias (ex: frustração com atendimento, busca por autonomia, confusão com o app)
3. Para cada tema, forneça:
— Nome do tema (curto, claro e simbólico)
- Descrição do padrão observado
- Exemplos representativos (citações ou resumos)
- Frequência ou recorrência (se possível)
- Relevância percebida para o projeto
4. Organize os temas em formato de [tabela ou lista hierárquica], priorizando os mais relevantes para a experiência do usuário
O objetivo é transformar linguagem espontânea dos usuários em insights organizados e acionáveis, que guiem as próximas etapas do design
Benchmark
1.12 Análise de Concorrentes Diretos e Indiretos
Quando usar
- Ao redesenhar uma solução ou repensar a proposta de valorQuando o time precisa identificar oportunidades de diferenciaçãoEm momentos de estagnação, para se inspirar e provocar inovaçãoEm apresentações para stakeholders, justificando decisões com base em contexto competitivo
Por que usar
- Revelar o que o mercado já entrega e o que ainda faltaIdentificar gaps, excessos e tendências do setorMapear como o público se relaciona com soluções semelhantesInspirar boas práticas e evitar erros repetidos
Prompt
Faça uma análise comparativa de concorrentes diretos e indiretos do [produto/serviço] [descreva o produto ou mercado, ex: app de meditação para mulheres neurodivergentes] [se necessário, delimite o local/região em que a IA deve fazer a busca, ex: Brasil, Ásia, city, etc]
Liste [escolha a quantidade] concorrentes diretos mais relevantes (que oferecem soluções semelhantes ao mesmo público) e [escolha a quantidade] indiretos (que resolvem o mesmo problema de forma diferente ou para outro público)
Monte uma tabela com as seguintes colunas:
- Nome do concorrente
- Tipo (Direto / Indireto)
- Proposta de valor
- Principais funcionalidades
- Diferenciais percebidos
- Pontos fracos e críticas de usuários
- Experiência de uso (UX/UI, tom, jornada)
- Modelo de monetização
- Oportunidades para se diferenciar
Use fontes públicas (sites, reviews, redes sociais, App Stores, vídeos etc.) e linguagem clara, com foco em identificar espaços estratégicos para inovação e diferenciação
1.13 Mapeamento de Soluções em Outros Contextos Culturais
Quando usar
- Na fase de descoberta de problemas complexos, estruturais ou sociaisQuando soluções locais estão saturadas, ineficazes ou limitadasAo buscar inspiração para produtos mais inclusivos, diversos ou globais
Por que usar
- Revelar formas alternativas de resolver o mesmo problemaQuebrar o ciclo de copiar sempre os mesmos benchmarks do Vale do SilícioDescobrir inovações frugais, sociais, populares e não-hegemônicasIdentificar componentes adaptáveis a realidades locais
Prompt
Mapeie soluções adotadas em diferentes contextos culturais para resolver o problema [descreva o problema, ex: incentivo à leitura entre jovens]
Busque referências em pelo menos [quantidade] [regiões, países, cidades] diferentes, preferencialmente com contextos sociais e econômicos variados
Para cada solução encontrada, responda em forma de tabela com as colunas:
- Nome da solução / projeto
- País ou cultura de origem
- Problema que resolve
- Como funciona na prática
- Elementos culturais específicos que influenciam o design
- Impacto percebido (dados, alcance ou evidências)
- O que pode ser adaptado ou inspirado para o nosso contexto
- Fontes consultadas
Busque projetos em [fonte, ex: públicos, startups, ONGs, iniciativas comunitárias e soluções tecnológicas]
Valorize [descreva os valores, ex: criatividade local, inclusão, baixo custo, inovação social]
Use linguagem clara e foco em aprendizado transferível
1.14 Análise Detalhada de Concorrente
Quando usar
- Antes de reformular ou otimizar um fluxo existenteAo investigar causas de abandono, drop-off ou reclamaçõesQuando busca inspiração para elevar a experiência a outro nívelPara treinar times a olhar além do óbvio, captar nuances sutisDurante análise competitiva para comparar forças e fraquezas
Por que usar
- Evitar erros caros, antes que eles se espalhem pela jornadaRevelar pontos cegos, fricções invisíveis e encantos ocultosCompreender como cada detalhe afeta a percepção e o sentimento do usuárioTransformar complexidade em clareza para tomada de decisão
Prompt
Realize um teardown detalhado do [fluxo/experiência] do usuário no [produto/serviço] [descreva qual]
Seu objetivo é:
- Desmontar passo a passo cada etapa da jornada do usuário
- Identificar pontos de atrito, confusão ou abandono
- Destacar elementos que geram encantamento ou fluidez
- Avaliar consistência visual, funcional e de linguagem
- Analisar a adequação do fluxo aos objetivos do usuário e do negócio
- Sugerir melhorias práticas e criativas para otimizar a experiência
- Apontar riscos e oportunidades de inovação
Apresente a análise em formato estruturado, destacando insights por etapa, com exemplos claros e recomendações objetivas
Use uma linguagem direta, focada em [escolha o foco, ex: impacto, experiência sensorial e emoção do usuário em cada ponto]
1.15 Identificação de Padrões de Design Recorrentes e Oportunidades de Inovação
Quando usar
- Entender o que se tornou regra no design do seu produto ou mercadoDiagnosticar padrões que podem estar limitando a experiência ou inovaçãoQuebrar ciclos de soluções repetidas que não encantam maisExplorar caminhos para diferenciar seu produto sem perder consistência
Por que usar
- Manter o que funciona, eliminando o que atrapalhaEvitar reinventar a roda, focando energia no que realmente importaGerar inovação que respeita a experiência do usuário, sem rupturas bruscas
Prompt
[se necessário, delimite o local/região em que a IA deve fazer a busca, ex: Brasil, Ásia, city, etc]
Analise o [produto/serviço] [descreva o contexto] para identificar padrões de design recorrentes em elementos como:
- Interface visual (cores, tipografia, iconografia)
- Interações e comportamentos do usuário
- Arquitetura da informação e navegação
- Fluxos de uso e microinterações
Seu objetivo é:
- Mapear padrões que se repetem e entender por que existem (conveniência, hábito, limitação técnica, etc.)
- Identificar quais padrões funcionam bem e quais geram fricções ou são ultrapassados
- Apontar oportunidades claras para inovar, rompendo com o padrão sem perder usabilidade
- Sugerir direções criativas que alavanquem diferenciação e valor para o usuário
Organize a análise em formato estruturado, destacando exemplos, causas e recomendações práticas para inovação
Use linguagem objetiva, inspiradora e focada em impacto transformador
Inspiração Criativa
1.16 Criação de Cenários com Future Thinking e Design Especulativo
Quando usar
- O mercado, tecnologia ou comportamento do usuário estão em rápida transformaçãoQuer desafiar suposições fixas e abrir a mente para possibilidades fora do comumPrecisa antecipar riscos, oportunidades e impactos sociais antes que eles cheguemDeseja inspirar o time e stakeholders a pensar em soluções visionárias, não apenas reativasEstá planejando inovação radical, produtos ou serviços que ainda não existemQuer engajar debate estratégico com múltiplas visões do futuroPrecisa criar empatia com futuros usuários em contextos não convencionais
Por que usar
- Quebrar o pensamento linear e explorar o “e se…”Criar narrativas que antecipam e moldam o futuroEstimular a criatividade que ultrapassa o óbvio e o imediatoPreparar o time para o inesperado, reduzindo surpresas ruinsAlinhar visão, propósito e estratégia em projetos de longo prazoEnxergar o impacto ético e social das inovações antes de lançá-las
Prompt
Imagine um futuro plausível para [contexto ou produto, ex: mobilidade urbana em 2040], considerando tendências tecnológicas, sociais, ambientais e culturais [ou dados previamente levantados, que podem ser anexados ao prompt]
Crie 3 cenários distintos que explorem:
- Um futuro otimista, onde inovações transformam positivamente a experiência do usuário
- Um futuro desafiador, onde obstáculos ou crises forçam adaptações radicais
- Um futuro inesperado, com mudanças disruptivas que quebram paradigmas atuais
Para cada cenário, detalhe:
- Principais características do mundo e da tecnologia
- Comportamentos, necessidades e emoções dos usuários
- O papel do design e do produto nesse contexto
- Riscos e oportunidades emergentes
- Possíveis dilemas éticos e sociais
Use uma linguagem evocativa que inspire reflexão profunda e convoque o time a pensar além do presente
Formate como narrativas curtas, com imagens mentais fortes, para alimentar debates estratégicos e decisões visionárias
1.17 Coleta de Referências Visuais e interativas
Quando usar
- Na fase de exploração e inspiração, para ampliar o repertório criativoAntes de definir o visual e tom do produtoAo enfrentar desafios de usabilidade ou inovaçãoPara alinhar expectativas do time e stakeholders com exemplos concretos
Por que usar
- Enriquece o repertório estético e funcional do timeEvita erros já cometidos por outros, aprendendo com seus acertos e falhasInspira soluções inovadoras e criativas, fugindo do lugar-comumFacilita comunicação e argumentação em reuniões e decisõesAjuda a adaptar tendências e boas práticas ao contexto específico do projeto
Prompt
Colete referências visuais e interativas que sirvam de inspiração para o projeto [descreva o contexto, ex: redesign de app de finanças pessoais]
Busque exemplos variados em termos de:
- Estilo visual (cores, tipografia, ilustrações, fotografia)
- Layout e estrutura de tela
- Animações e microinterações
- Padrões de navegação e fluxo
- Experiência do usuário em diferentes plataformas (mobile, web, etc.)
Para cada referência, registre:
- Nome do [produto/serviço] e link (se houver)
- Elementos visuais e interativos destacados
- O que torna essa referência relevante ou inovadora para o projeto
- Possíveis adaptações para o nosso contexto [incluir contexto]
Organize as referências em formato claro e visual, facilitando o compartilhamento com a equipe
Use linguagem objetiva, focada em inspiração prática e aplicabilidade
1.18 Analogia com Outros Setores
Quando usar
- Na fase de ideação, para destravar a criatividade e fugir do lugar comumQuando o problema parece insolúvel ou muito enraizado no seu setorAo buscar soluções já testadas em ambientes de alta complexidade ou riscoPara inspirar inovação disruptiva, aprendendo com contextos diferentes
Por que usar
- Transportar soluções, princípios e métodos testados para novos territóriosAprender com erros e acertos de outras indústrias, sem precisar reinventar a rodaAmpliar repertório mental, cultivando flexibilidade e visão sistêmica
Prompt
Explore como o setor [insira o setor, ex: aviação, hospitalar, hotelaria] lida com o desafio [descreva o problema, ex: gerenciamento de filas, experiência do cliente, segurança]
Descreva práticas, processos e soluções aplicadas nesse setor que possam servir de analogia para o contexto do [produto/serviço] [descreva seu contexto]
Analise:
- Quais princípios ou estratégias são usados?
- Como essas soluções influenciam a experiência do usuário e a eficiência?
- O que pode ser adaptado, reinventado ou evitado no nosso contexto?
- Quais oportunidades de inovação surgem ao olhar para fora do nosso setor?
Apresente a resposta em formato claro, com exemplos práticos e recomendações para aplicação
Use linguagem objetiva, poética e com foco em visão estratégica e disruptiva
1.19 Moodboards, Mapas Semânticos ou Colagens Conceituais
Quando usar
- Na fase inicial de concepção, para alinhar visão estética e emocional do timeAo explorar estilos visuais e atmosferas que inspiram o designPara comunicar sentimentos, valores e intenções que palavras não bastamQuando busca uma bússola para guiar escolhas de cores, tipografia, imagens e tom
Por que usar
- Concretizam emoções e conceitos abstratos, tornando-os palpáveisEstimulam inspiração e imaginação coletivaServem como referências visuais que mantêm o design coerente e focadoPotencializam inovação ao combinar elementos e ideias de maneira sensorial
Prompt
Crie um [moodboard/mapa semântico/colagem conceitual] para expressar visualmente o universo do projeto [descreva o tema ou produto]
Busque imagens, cores, palavras, símbolos e texturas que representem:
- O espírito e a personalidade da marca/produto
- As emoções e sensações que queremos evocar no usuário
- Os valores e mensagens centrais do projeto
- As referências culturais e estéticas que inspiram o design
Organize os elementos de forma harmoniosa, criando conexões visuais e conceituais que traduzam a essência do projeto
Inclua breves anotações que expliquem o significado de cada elemento e sua relação com o objetivo criativo
Use linguagem evocativa, focada em despertar a imaginação e orientar decisões estéticas
1.20 Diálogo com Outras Disciplinas (ex: neurociência, filosofia, economia, etc)
Quando usar
- Para enriquecer a experiência do usuário com insights multidisciplinaresQuando o desafio exige soluções éticas, sustentáveis ou complexasPara estimular inovação baseada em ciência, filosofia ou economia, além da intuiçãoAo trabalhar em projetos que envolvem comportamento, decisões financeiras, ética ou tecnologia avançada
Por que usar
- Oferece bases sólidas para criar soluções mais eficazes e responsáveisAbre caminhos para inovação profunda, que transcende modismos e tendênciasPromove um olhar crítico e ético sobre o impacto do produtoConecta o design a um contexto maior, social, cultural e econômicoEstimula pensamento complexo e interdisciplinar, gerando insights únicos
Prompt
Explore conceitos, teorias e descobertas da disciplina [especifique, ex: neurociência, filosofia, economia] que possam iluminar e transformar o entendimento do desafio de design [descreva o problema ou tema]
Busque:
- Fundamentos e princípios relevantes que expliquem o comportamento, tomada de decisão ou percepção humana
- Modelos e frameworks que possam ser adaptados para a experiência do usuário
- Insights sobre motivação, emoções, ética, valor ou contexto social ligados ao tema
- Exemplos práticos ou estudos de caso que demonstrem a aplicação desses conceitos em design ou inovação
Para cada ponto, responda com:
- Conceito ou teoria e sua origem
- Como se relaciona com o desafio de design
- Possíveis aplicações ou experimentações para o projeto
- Impacto esperado na experiência do usuário e no negócio
- Fonte da informação para aprofundamento, caso necessário
Use linguagem clara, profunda e inspiradora, conectando saberes e ampliando horizontes
➕ Extra
1.21 Prompt para parceiro Criativo
Joel Lewenstein sobre mudança de ponto de vista de agentes de IA para parceiros criativos.
https://medium.com/media/fd6649a01f22b4be00c7fd327b020f69/hrefQuando usar
- Nos momentos em que a criatividade trava e precisa de um empurrão além do convencionalPara expandir horizontes, questionar certezas e explorar caminhos não exploradosQuando quer acelerar o processo de ideação com um parceiro que amplifica suas conexõesSempre que desejar um olhar fresco e interdisciplinar para seu desafio
Por que usar
Estimula o pensamento crítico.
Prompt
Atue como meu parceiro criativo de design, sugerindo melhorias, trazendo ideias frescas, insights inesperados e conexões visionárias sempre que eu disser [defina um comando, ex: chat, me ajuda]
Me ajude a:
- Explorar múltiplos ângulos e abordagens inovadoras, sem medo de quebrar padrões
- Gerar metáforas, analogias e narrativas que iluminem problemas complexos
- Sintetizar pesquisas e dados em insights acionáveis e inspiradores
- Criar protótipos conceituais, roteiros, jornadas ou frameworks que impulsionem o design
- Questionar hipóteses com olhar crítico e aberto, desafiando a zona de conforto
Sempre que possível, traga referências das suas sugestões para que eu possa verificar a fonte e analisar com mais profundidade
Mantenha a conversa fluida, poética e visionária, estimulando meu pensamento e abrindo portas para o novo, sem limitar ou censurar
Vamos cocriar uma experiência transformadora que vai além do óbvio
*Nota: para esse comando funcionar na memória da IA utilizado, é necessário fazer login. Sugiro criar um chat exclusivo para que o chat assuma a função de parceiro criativo. Se você não desejar logar para salvar a função, simplesmente exclua "[defina um comando, ex: chat, me ajuda]" ou peça que a IA não salve esse comando na memória
Notas sobre o uso de IA
- Verificação. Em muitos casos, as informações fornecidas pelo modelo precisam ser verificadas. IAs às vezes causam alucinações e podem confundir autores e declarações sobre um determinado assunto.
Uma IA nunca dirá que você está errado. Ou que algo não é bom o suficiente, a menos que você peça explicitamente. Seja crítico em relação aos feedbacks. Conversar com pessoas reais ainda é relevante. Isso vale para os dois lados… Modelos de IA dificilmente dirão que algo é perfeito como está, melhorias sempre serão sugeridas.
Cuidado com a discriminação. Em suas diversas formas: racial, de gênero, orientação sexual, etc. Como a sociedade é tendenciosa, a IA é tendenciosa. Este é um problema difícil e antigo, e não há uma solução única para corrigi-lo. O que podemos fazer é prestar atenção a quaisquer sinais de discriminação e tentar evitar vieses sendo mais específicos e precisos em nossos prompts.
Dicas sobre o uso dos prompts
- Sempre que for necessário entender como o modelo chegou a uma determinada conclusão, inclua no prompt:
“Explique passo a passo a cadeia de pensamento que levará às respostas para este prompt”.Quando você tiver um modelo específico da resposta desejada, inclua-o como um exemplo no prompt para a IA replicar.
Outras bibliotecas
Acesse as outras bibliotecas aqui:
- 0. Introdução: O que será que ainda não foi dito sobre IA?1. 🧭 Descobrir (Você está aqui)2. 🎯 Definir ↗3. 🧪 Desenvolver ↗4. 🚀 Entregar ↗
🧭 Descobrir: Biblioteca de Prompts para UX Design was originally published in UX Collective 🇧🇷 on Medium, where people are continuing the conversation by highlighting and responding to this story.